SÃO LUÍS - Três adolescentes, de 16 anos, foram mortos em menos de quatro dias no estado. Segundo a polícia, uma das vítimas, identificada como Girlene Batista Frazão, foi assassinada a tiros no começo da noite de segunda-feira, 27, dentro de sua residência, localizada na Vila Progresso, nas proximidades do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
A polícia tinha recebido a informação de que a menor de idade tinha sido vítima de um tiro acidental, mas, após a perícia feita pelos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim), constatou que ela foi executada. Haviam marcas de tiro de pistola ponto 40 na boca, nuca e na face da adolescente.
Ainda de acordo com a polícia, no local do crime havia marcas de uma possível luta da vítima com o assassino. Nenhum morador quis falar sobre o assunto com receio de sofrer algum tipo de represália por parte dos criminosos.
O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser autopsiado e o resultado da perícia vai ser encaminhado para a equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), que está investigando o caso. Até o período da tarde de ontem não havia registro de prisão do criminoso.
A Polícia Civil também está investigando a morte de Janilson da Conceição Soares, de 16 anos. A polícia informou que o corpo da vítima foi achado na Vila Luizão, em São Luís.
Feminicídio
A polícia ainda ontem não havia efetuado a prisão de um homem, nome não revelado, suspeito de ter assassinado a sua ex-companheira, Dulcimara Pinto Ferreira, de 16 anos, no povoado Arrebenta, zona rural de São João Batista, no último dia 16. A vítima estava gestante de três meses.
Os moradores disseram para a polícia que o casal tinha um relacionamento conturbado e chegou a terminar diversas vezes. O suspeito não aceitava o fim da relação e no sábado, 25, a vítima acabou sendo baleada na cabeça dentro de sua casa. Ela morreu ainda no local e o corpo foi levado para o hospital dessa cidade, enquanto o suspeito tomou rumo ignorado.
Confronto
O foragido do Poder Judiciário do Maranhão, Eduardo Oliveira da Silva, o Pé de Ferro, de 30 anos, foi um dos mortos durante o confronto policial, que ocorreu no último dia 27, na região de garimpo, localizado na cidade paraense de Cumaru do Norte.
Eduardo Oliveira nasceu em Coroatá e no Maranhão é suspeito de integrar uma facção criminosa como ainda ter assassinado Rodrigo Mendes Jansen, de 25 anos, no dia 10 de junho de 2018, e matado um homem, identificado como De Menor, no dia 7 de junho de 2018.
No último dia 27, os policiais do Centro Integrado de Operações de Fronteira do Pará e do Maranhão realizaram um cerco na zona rural de Cumaru do Norte. Eles foram recebidos a tiros. Pé de Ferro foi atingido no confronto e, ele e seu cúmplice de crime, vieram a falecer ainda no local.
Com os criminosos, a polícia apreendeu uma espingarda, duas pistolas, uma arma artesanal, munições de calibres diversos, celulares e entorpecentes. Os corpos dos criminosos até o período da tarde de ontem estavam em uma funerária da cidade de Redenção.
Saiba Mais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.