Auxílio emergencial

Governo confirma prorrogação de auxílio por mais 3 meses

Paulo Guedes deu informação em transmissão ao vivo com o Bolsonaro, que disse que ''ideia'' do governo é pagar mais 3 parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Paulo Guedes anunciou prorrogação de auxílio emergencial durante transmissão ao vivo com Bolsonaro
Paulo Guedes anunciou prorrogação de auxílio emergencial durante transmissão ao vivo com Bolsonaro (bolsonaro guedes)

Brasília

O ministro da Economia,Guedes deu a informação ao participar de uma transmissão ao vivo em uma rede social com o presidente Jair Bolsonaro.

"Nós estamos, agora no sábado, pagando mais uma parcela para 60 milhões de brasileiros. Neste próximo sábado até o sábado que vem, 60 milhões de brasileiros recebem mais uma parcela", declarou Guedes.

Em seguida, Bolsonaro afirmou que a "ideia" do governo é pagar mais três parcelas do auxílio, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.

Segundo Bolsonaro, a prorrogação está confirmada, mas os valores das parcelas ainda estão em estudo.

"Os números não estão definidos ainda, mas a gente vai prorrogar por mais dois meses, tá certo? O auxilio emergencial vai partir para uma adequação. Serão, com toda certeza, R$ 1,2 mil reais, em três parcelas. Basicamente, deve ser desta maneira. Deve ser, estamos estudando, deve ser R$ 500, R$ 400 e R$ 300 em dois meses", declarou o presidente.

Mais cedo, nesta quinta, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender que haja mais duas parcelas do auxílio, no valor de R$ 600, como pago atualmente.

Cancelado

Também ontem, a assessoria do Palácio do Planalto anunciou que integrantes do governo concederiam uma entrevista coletiva sobre o auxílio emergencial, mas, pouco depois de uma hora do anúncio, informou que a entrevista havia sido cancelada. O motivo não foi informado.

Segundo o comunicado do governo, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, concederiam a entrevista.

Pela manhã, Lorenzoni e Guimarães participaram de uma reunião com Bolsonaro para discutir o tema. Outros integrantes do governo também participaram.

Antes do encontro, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, chegou a informar em uma rede social que o governo vai pagar mais três parcelas do auxílio, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.

Pouco tempo depois de publicada, a mensagem do ministro foi apagada. Segundo a assessoria, o ministro apagou a postagem porque a informação estava incorreta e que o assunto ainda está em discussão.

Bonus

Durante a transmissão com Bolsonaro, Guedes afirmou que o governo tem estudado bônus de adimplência para pequenos empresários. Segundo o ministro, o governo daria um perdão do empréstimo desses pequenos negócios se eles se mantiverem adimplentes com os impostos.

“O sujeito pequenininho que pegou o empréstimo, trabalhou bem, conseguiu se recuperar, pagou os impostos, está pagando o Simples, podemos dar o bônus de adimplência. Perdoa o crédito. Estamos estudando isso para os pequenininhos. Possivelmente vem isso ai”, disse.

Segundo o ministro, não tem porque “chatear” esses pequenos negócios. “Se pagou imposto no ano seguinte, é um bom pagador, porque vamos chatear o cara. Dá o perdão para o empréstimo”.

Queda no PIB

Durante a live, o ministro da Economia questionou a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020. Na quarta-feira o FMI divulgou que a previsão é que o PIB brasileiro recue 9,1% este ano.

Guedes afirmou que acredita que o FMI vai errar a previsão e disse que a pessoa responsável pela análise é nova na função.

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