Novas tecnologias auxiliam no combate a ações criminosas

SÃO LUÍS - As forças de segurança pública visando combater os atos criminosos estão buscando auxílio nas novas tecnologias, principalmente, adotando o sistema de videomonitoramento. No momento, a falta das câmeras de segurança nas ruas já é considerada como sendo uma das formas de facilitar as ações dos bandidos, principalmente, como as ocorrências de roubo, arrombamento, latrocínio e assassinato.

Na última terça-feira foi registrado um assassinato em plena luz do dia na Lagoa da Jansen. O publicitário Diogo Adriano Costa Campos foi morto a tiro efetuado por um homem, não identificado, que estava dentro de um veículo Argo vermelho. “Caso tivesse um sistema de câmera eficiente poderia ter ajudado a polícia a prender em flagrante o autor desse crime”, contou João Carlos Silva, de 56 anos, que é morador da localidade.

Ana Cristiane Alves, de 34 anos, que também é moradora dessa área, disse que a ocorrência de furtos nesse ponto da cidade é de forma diária e caso o sistema de videomonitoramento estivesse funcionando corretamente evitaria esse tipo de ações ilegais como ainda outros tipos de crime.

Um sistema de monitoramento para auxiliar no serviço de segurança para a sociedade foi implantado, no último dia 11, na sede da 4ª Companhia do 8º Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro do São Francisco.

Batalhão

O comandante desse batalhão, major Clodoaldo Silva, declarou que o sistema de videomonitoramento proporciona avanços e resultados positivos, principalmente, no tocante ao combate à criminalidade. “O objetivo é oferecer um serviço de qualidade à sociedade como ainda mais segurança”, disse o major.

Ele ainda contou que, no momento, praticamente todos os postos avançados do batalhão possuem o acesso ao uso das ferramentas eletrônicas. “O uso de novas tecnologias é de suma importância para o avanço em todas as modalidades de prestação de serviço”, destacou Clodoaldo Silva.

O Estado entrou em contato com a assessoria do Governo para saber informações sobre o funcionamento do sistema de videomonitoramento na capital como ainda se a Secretaria de Segurança Pública (SSP) pretende instalar câmeras na Grande Ilha, mas até o período da tarde de sexta-feira (19), não tinha obtido resposta.

O Sistema de Videomonitoramento foi instalado em setembro de 2012 na capital, vinculado ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e com um dos objetivos de diminuir a criminalidade e custo em torno de R$ 19 milhões ao cofre público.

Um total de 200 câmeras foram instaladas em diversos pontos da cidade, inclusive, nos pontos históricos. As câmeras de tecnologia HDTV, que possuem excelente qualidade na captação e transmissão da imagem, são possíveis receber sinais de áudio e giram 360 graus e possibilitam a visualização completa dos ambientes.

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