COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
ESTA SEMANA começou com festa para a Refrima Refrigeração Maranhense. É que ontem a empresa completou 35 anos de atuação no mercado local. Fundada Luiz Fernando Cadilhe Brandão, conta hoje, também, com a administração dos seus filhos Luís Fernando e Luís Flávio à frente da empresa. A Refrima é especialista em serviços de instalação, manutenção preventiva e corretiva em aparelhos de ar condicionado de janela, splits e centrais de ar. E em breve começará a trabalhar com serviços de limpeza e higienização de dutos de ar. Na foto, Luiz Fernando com os filhos Luiz Fernando e Luís Flávio na festa íntima de comemoração dos 35 anos
ESTA SEMANA começou com festa para a Refrima Refrigeração Maranhense. É que ontem a empresa completou 35 anos de atuação no mercado local. Fundada Luiz Fernando Cadilhe Brandão, conta hoje, também, com a administração dos seus filhos Luís Fernando e Luís Flávio à frente da empresa. A Refrima é especialista em serviços de instalação, manutenção preventiva e corretiva em aparelhos de ar condicionado de janela, splits e centrais de ar. E em breve começará a trabalhar com serviços de limpeza e higienização de dutos de ar. Na foto, Luiz Fernando com os filhos Luiz Fernando e Luís Flávio na festa íntima de comemoração dos 35 anos
O ATOR maranhense Dionísio Neto (da família Assub) está de volta às telas da Globo, em sue primeiro papel na emissora, como um guerrilheiro canalha na novela “A Favorita”, cuja trama, em que ele faz par com Giulia Gam, agora voltou a ser exibida no Globoplay
O ATOR maranhense Dionísio Neto (da família Assub) está de volta às telas da Globo, em sue primeiro papel na emissora, como um guerrilheiro canalha na novela “A Favorita”, cuja trama, em que ele faz par com Giulia Gam, agora voltou a ser exibida no Globoplay

Fenômeno de vendas
A nova tradução em inglês de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1839-1908), publicada nos Estados Unidos na semana passadapelo selo Penguin Classics, esgotou em um dia. Assinada por Flora Thomson-DeVeaux, a versão
tem prefácio assinado pelo escritor americano David Eggers – o texto que acompanha a edição foi publicado quarta-feira no site da revista The New Yorker, o que pode ter contribuído para as vendas.
No texto, Eggers diz ser um dos livros “mais espirituosos já escritos” e que quase não foi lido por falantes da língua inglesa no século 21. Entre os fãs de Machado no Exterior, estão nomes como Woody Allen, Susan Sontag e Philip Roth.

Fenômeno... 2
O romance está como o mais vendido da Amazon na categoria de literatura caribenha e latino-americana. A obra também aparece em quinto nacategoria de realismo mágico. Embora o livro seja narrado por um morto, essa classificação não costuma ser aplicada a Machado no Brasil, mas, entre o público dos EUA, vez ou outra o escritor recebe essa etiqueta – talvez pelo sucesso que
autores como o colombiano Gabriel Garcia Márquez tiveram por lá.
O lançamento faz parte de uma série de novas traduções de Machado de Assis nos Estados Unidos. Em 2018, uma reunião de seus
contos já havia sido publicada no país, com repercussão entre a crítica literária local.

Fenômeno...3
Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado em 1881 e figura como um dos grandes clássicos da literatura brasileira, uma obra
atemporal cuja leitura segue encantando diferentes gerações. A história é narrada em primeira pessoa pelo personagem-título, um
finado representante da elite carioca do século 19 que apresenta do alémtúmulo sua autobiografia, jornada de um homem medíocre e sem glória.
O tom da narrativa investe no cinismo e no sarcasmo. Cubas descreve seu funeral, a pneumonia que o matou, a obsessão com um invento medicinal com o qual espera ter reconhecimento e passagens de sua vida, como a infância, a temporada em Portugal, onde se
formou em Direito na Universidade de Coimbra, a boemia desregrada e as paixões frustradas.

Janela da fé
Com o objetivo de proporcionar um momento de fé e reflexão da palavra de Deus para os moradores de condomínio da Ilha, ajudando a diminuir a ansiedade ocasionada por esse cenário de incerteza, medo e solidão, provocados pelo isolamento social e a pandemia do novo coronavírus, o Serviço Social da Indústria (Sesi), entidade do Sistema Fiema lançou na última sexta-feira, a versão “Sesi Janela Cultural da Fé”.
O projeto iniciado com espetáculos teatrais e apresentações musicais leva agora bênçãos religiosas. No condomínio Mali foi
celebrado uma missa no palco da Unidade Móvel do Caminhão da Cultura do Sesi. O celebrante, Padre Claudinei Francisco de Oliveira, da Igreja São Vicente de Paula, destacou a importância do projeto.
Além de missas, o projeto também realizará cultos, que serão agendados ainda neste mês de junho.

E nossa festa maior?
O universo empresarial maranhense que gravita em torno do Carnaval está em pânico. Depois das festas juninas descartadas, agora é saber se o coronavírus pegou em cheio a edição 2021 de nossa festa maior. O cenário atual é de incerteza total, pendendo muito mais para a festa não acontecer. Se confirmado vai ser um ano a menos no calendário pessoal de cada um de nós, pois seremos privados desses momentos de alegria e fantasia que fazem parte da vida da gente.

TRIVIAL VARIADO
Ao autorizar a realização de convenções partidárias entre 20 de julho e 5 de agosto por videoconferência, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só fez de novo uma coisa, o uso da internet para encontros virtuais, o que antes era algo festivo, com discursos, palmas, beijos e abraços. O calendário é o mesmo para as eleições em 4 de outubro.

O ministro Luís Barroso, agora presidente do TSE, intransigente opositor de prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e
vereadores, diz que as eleições acontecerão, mas faz uma ressalva emblemática: “Se não houver risco para a saúde da população”.

Por conta da realização das eleições ainda este ano, há muitos prefeitos, de Norte a Sul do país, esperneando. Até mesmo os reeleitos gritam pelos colegas, dizendo que é uma questão de bom senso, não há condições de se disputar eleições numa circunstância dessas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem afirmado que há entendimento entre os líderes partidários
no sentido de adiar as eleições municipais de outubro, sem, contudo, prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.

Coisas da Covid. Em outros tempos, festas juninas em ano eleitoral ganhava o tempero político. Agora, tudo é incerteza.

Tramita no Congresso Nacional projeto de lei que libera da necessidade de desincompatibilização de profissionais de saúde envolvidos
no combate à Covid que vão se candidatar.

Tem mais: o autor da proposta argumenta que com esse pessoal fora de cena enfraquece o time da saúde.

DE RELANCE

Maranhense no Globoplay
Nascido em São Luís e filho do meu saudoso amigo Raimundo Assub (exvereador de São Luís), o ator Dionísio Neto relembra de Tito, seu primeiro papel na Globo: em A Favorita, o ator interpreta um guerrilheiro canalha. Era para ser apenas uma participação de dois capítulos, mas Ricardo Waddington convidou Dionísio para um papel maior e assim o guerrilheiro Tito ficou por dois meses na trama que agora voltou a ser exibida no Globoplay.

Maranhense no Globoplay 2
As primeiras cenas foram gravadas no bairro da Liberdade em São Paulo. O personagem de Dionisio Neto reencontrava Diva (Giulia Gam) depois de anos. E já na primeira cena, um beijo os uniu. Tito, aos poucos mostrava a que viera. Meio galã, meio vilão, o personagem aos poucos mostrava suas máscaras. O guerrilheiro desiludido com a “causa”, mostrava-se um terrível
demônio, interessado somente em luxos capitalistas e em poder através do dinheiro ilícito. O que era para ser um caso de amor, virou um quase feminicídio.

Maranhense no Globoplay 3
Na novela de João Emanuel Carneiro, os personagens eram dúbios. O bem e o mal se confundiam nas personalidades. Com Tito não foi diferente. Além de abandonar a causa pela qual lutou durante sua vida pregressa, ele também traiu Diva com Elaine (Mayana Moura) e foi desmascarado na rodoviária, quando tentava fugir. Tito, inescrupuloso, após uma intensa discussão com Diva no trailer em que vivia, é totalmente desmascarado. E cruelmente, obriga Diva a cavar sua própria cova, para depois assassiná-la friamente.
Com a aparição de Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia), Tito acaba fugindo para nunca mais voltar.

Maranhense no Globoplay 4
Para compor o personagem barbudo, Dionisio inspirou-se em guerrilheiros como o sub-comandante Marcos, Che Guevara, entre outros. Por terem vindo de uma mesma escola, o CPT, de Antunes Filho (in memoriam), ele teve uma química explosiva com Giulia
Gam. E deixou para sempre sua marca na novela.

Maranhense no Globoplay 5
Dionísio também atuou na série “Carandiru – outras histórias”, no mesmo papel que fizera no cinema – o enfermeiro Lula. Sua primeira novela inteira na emissora foi “Morde e assopra”, de Walcyr Carrasco, como o advogado de Preciosa, o Dr. Aquiles. Seu mais recente trabalho foi no primeiro capítulo de “A dona do pedaço”, do mesmo autor, como o justiceiro Hélcio Ramirez, pai das personagens de Paola Oliveira e Natalia Dill.

Eleições municipais e pandemia
No momento em que se vive, em face das adversidades e desafios enfrentados no país e no mundo com o atual cenário de pandemia, que impõe o distanciamento social, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, por meio da sua Escola Judiciária Eleitoral e da Escola Judiciária do Tribunal Superior Eleitoral realizou ontem, por videoconferência, o Congresso Nacional de Direito Eleitoral com o tema “Democracia, Eleições Municipais e Pandemia”.

Eleições municipais e pandemia 2
A propósito: pelo calendário eleitoral, que segue as diretrizes estabelecidas pela Constituição, o primeiro turno das eleições ocorrerá em 4 de outubro, e o segundo turno, onde ocorrer, no dia 25 do mesmo mês. Eventual mudança nas datas das eleições deve
exigir a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), que requer apoio de pelo menos três quintos dos deputados e dos senadores, em dois turnos de votação na Câmara e no Senado.

Eleições municipais e pandemia 3
No capítulo: alterações eleitorais devem ocorrer com o mínimo de um ano de antecedência, mas há uma defesa de que essa exigência deve ser flexibilizada em situações de calamidade pública, como a atual. Tanto que no começo da semana passada o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou aos presidentes dos 27 tribunais regionais eleitorais que é possível que as eleições,
inicialmente previstas para ocorrerem em outubro, precisem ser adiadas para novembro e dezembro.

Para escrever na pedra:
“Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo.” De Martin Luther King Jr.

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