Suposto racismo

STF abre inquérito para investigar Weintraub por suposto racismo contra chineses

Abraham Weintraub usou rede social para indicar que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise do coronavírus.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e determinou na noite desta terça-feira (28) a abertura de inquérito para apurar suposto crime de racismo cometido pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Weintraub insinuou em sua página no Twitter, no início do mês, que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. Depois, ele apagou o texto.

O ministro irá prestar depoimento sobre o caso. Celso de Mello deixou claro que o ministro não tem prerrogativa de definir quando e onde será ouvido, como indicou a PGR, pois Weintraub não falará como testemunha, mas investigado.

O STF autorizou ainda a obtenção dos dados referentes ao acesso usado para publicar o post – por exemplo, o IP (código único de cada computador conectado à internet) utilizado para o acesso à internet. O prazo é de 90 dias para a conclusão das investigações. Segundo o ministro, isso ocorre em função da pandemia do coronavírus.

Questionado pela TV Globo, o Ministério da Educação respondeu nesta quarta-feira (29) que não vai se manifestar sobre a abertura do inquérito

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Ministro ironizou o sotaque chinês ao falar em português, usando imagens do personagem Cebolinha que troca o "R" pelo "L" em suas falas

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