Morto

Acusado de explodir BB de Bacabal è morto em confronto com polícia

Assaltante, em companhia de outros criminosos, tinha planos de roubar agências bancárias do interior do estado de Goiás neste feriado de Páscoa

ISMAEL ARAÚJO Da editoria de Polícia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Paulo de Magnólia era do bando de Zé de Lessa, morto pela polícia
Paulo de Magnólia era do bando de Zé de Lessa, morto pela polícia (Assaltante)

São Luís - O integrante de bando interestadual especializado em roubo a banco e carro-forte, acusado de ter participado da explosão da base do Banco do Brasil em Bacabal, Paulo Pereira Amorim, o Paulo de Magnólia, foi morto durante confronto com policiais militares, na noite do último quinta-feira, 9, na Chapada dos Veadeiros, no estado de Goiás. Em poder do criminoso, a polícia apreendeu armamento de grosso calibre, inclusive, fuzil e munições de calibres diversos.

O major Dário, lotado no 16º Batalhão da Polícia Militar de Goiás, declarou que os militares estavam monitorando um bando criminoso, coordenado por Paulo de Magnólia, que pretendia atacar instituições financeiras localizadas nas cidades de Formosa, São João d’Aliança e Alto Paraíso de Goiás, durante o feriado da Semana Santa.

Um cerco policial foi montado ao longo desses municípios do estado de Goiás. Ainda segundo o major, no começo da noite de quinta-feira, 9, as guarnições militares se depararam com os bandidos, na rodovia estadual 118, nas proximidades da cidade Pamonharia Vereda, e estavam em um veículo que tinha sido tomado de assalto.

Os quadrilheiros tentaram fugir do cerco policial por uma estrada, que dá acesso ao município de Água Fria, e acabaram sendo abordados na Chapada dos Veadeiros. Houve confronto entre bandidos e policiais. Um dos tiros atingiu Paulo de Magnólia, que morreu antes de chegar ao Hospital de São João d’Aliança. Os outros criminosos se embrenharam pela área de matagal. “Esses elementos portavam armamento de grosso calibre e Paulo de Magnólia é acusado de ter matado policiais e seguranças de bancos”, esclareceu o major.

Quadrilha

O major também informou que esse criminoso faz parte de uma quadrilha, chefiada por Zé de Lessa, que atua em vários estados e tem ramificação com bandidos de outros países. Paulo de Magnólia, além de ser acusado de roubo a banco, também é suspeito de tráfico de entorpecente.
No Maranhão, ele foi um dos “cabeças” do assalto à base do Banco do Brasil de Bacabal, ocorrido no dia 25 de novembro de 2018, quando levaram mais de R$ 100 milhões. Os criminosos, além de destruírem o banco, ainda trocaram tiros com a polícia e incendiaram vários veículos. Há informações que essa empreitada criminosa foi comandada por Zé de Lessa, que estava no Paraguai.

Na ação criminosa, quatro pessoas morreram, entre eles três assaltantes e um morador da cidade. No dia 3 de dezembro de 2018 foi feito um cerco policial, na cidade de Santa Luzia do Paruá, que resultou na prisão de 10 suspeitos desse crime. De acordo com a polícia, entre os detidos, três ficaram feridos e três morreram durante troca de tiros.

Saiba Mais

Zé do Lessa: o pernambucano José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, foi um dos cinco assaltantes mortos pela polícia após tentarem assaltar um carro-forte da empresa Brink’s, na fronteira com o Paraguai, no dia 2 de dezembro do ano passado. Ele era um dos criminosos mais procurados do país e líder de um bando especializado em roubo a banco e carro-forte.

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