Pesquisa

Datafolha: 51% dizem que Bolsonaro atrapalha no combate à Covid-19

Pesquisa mostra ainda que 39% dos entrevistados consideram ruim ou péssimo o governo de Bolsonaro; levantamento ouviu 1.511 pessoas por telefone

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Jair Bolsonaro teve alta na avaliação negativa, segundo o Datafolha
Jair Bolsonaro teve alta na avaliação negativa, segundo o Datafolha (Jair Bolsonaro)

Mais da metade dos brasileiros (51%) julga que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mais tem atrapalhado do que ajudado durante a crise do coronavírus. É o que revela a pesquisa Datafolha publicada na sexta-feira, 3, que entrevistou 1.511 pessoas, por telefone, de 1º a 3 de abril. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais.

No levantamento, a avaliação do presidente da república mostra que acham a gestão Ótimo ou bom 33% dos entrevistados. Dos que acham regular somaram 25% e consideram ruim ou péssimo, 39%. Não sabe ou não respondeu somou 2%.

No levantamento anterior, divulgado no dia 23 de março, a aprovação de Bolsonaro era de 35% e a reprovação era de 33%.

A pesquisa também avaliou a gestão dos governadores brasileiros. Os que aprovam as gestões dos chefes dos Executivos estaduais são 58% ante 55% na pesquisa anterior, feita entre 18 e 20 de março.

Os que reprovam as gestões dos governadores são os mesmos 16% da pesquisa anterior e os que avaliam o trabalho de seus governadores como regular são 23% agora ante 28% na última rodada. As gestões estaduais mais bem avaliadas são as do Nordeste (64% de aprovação), do Norte e do Centro-Oeste (61% de aprovação nas duas regiões).

De acordo com o Datafolha, 57% dos entrevistados consideram que a campanha do governador de São Paulo, João Doria (PSDB) para que as pessoas fiquem em casa é correta, enquanto 32% entendem as orientações do governador como erradas. 11% não sabem.

A campanha do tucano é mais aprovada entre os moradores do Nordeste (65%), entre jovens dos 16 aos 24 anos de idade (66%) e entre os mais ricos e instruídos (64%). As gestões municipais foram avaliadas como ótimas ou boas por 50%, enquanto 25% consideraram regulares e 22% ruins ou péssimas.

Ministério da Saúde

Nova pesquisa do Datafolha mostrou ainda que a aprovação dos brasileiros ao Ministério da Saúde, liderado por Luiz Henrique Mandetta, subiu 21 pontos percentuais (p.p), de 55% na pesquisa anterior, feita entre 18 e 20 março, para 76% na divulgada na sexta-feira, 3.

O presidente e o ministro têm se antagonizado em relação às medidas de isolamento social aplicadas por governadores e prefeitos. Na quinta-feira, 2, em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente Bolsonaro disse que falta humildade ao ministro da Saúde que precisa ouvir mais o presidente.

Avaliação de Bolsonaro


l Ótimo/bom: 33%
l Regular: 25%
l Ruim/péssimo: 39%
l Não sabe/não respondeu: 2%
No levantamento anterior, divulgado no dia 23 de março, a aprovação de Bolsonaro era de 35% e a reprovação era de 33%.

Avaliação dos governadores


O Datafolha pesquisou também a avaliação sobre as ações dos governadores na crise. Os resultados foram:
l Ótimo/bom: 58%
l Regular: 23%
l Ruim/péssimo: 16%
l Não sabe/não respondeu: 2%
Na pesquisa anterior os governadores tinham aprovação de 54% e reprovação de 16%.

Avaliação do Ministério da Saúde


l Ótimo/bom: 76%
l Regular: 18%
l Ruim/péssimo: 5%
l Não sabe/não respondeu: 1 %
No levantamento anterior, a aprovação do Ministério da Saúde era de 55% e a reprovação era de 12%.

Governadores têm avaliação positiva

A proporção de pessoas que considera a administração dos governadores como "ótima ou boa" disparou de 26% em meados de março para 44% no início de abril, de acordo com a Pesquisa XP com a População publicada nesta sexta-feira, 3.

O crescimento ficou muito acima do limite da margem de erro, de 3,2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Ao mesmo tempo, a proporção da população que considera a gestão dos governadores "ruim ou péssima" derreteu de 27% para 15%.
Os governadores da região Sul têm a maior taxa de aprovação, de 54%. Na pesquisa anterior, era de 35%.

Em seguida, vêm os chefes de Estados do Nordeste (27% para 50%); do Norte e Centro-Oeste (24% para 44%) e, por último, do Sudeste (22% para 37%).

No mesmo período, a avaliação positiva do Congresso avançou de 13% para 18%, mas estável no limite da margem de erro. No entanto, a avaliação "ruim ou péssima" teve forte queda, de 44% para 32%, enquanto a proporção dos que consideram o Congresso regular avançou de 37% para 45%.

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