Medida extrema

CNDL defende o fechamento geral do comércio durante avanço do Covid-19 no país

Entidade faz exceção a serviços básicos, como supermercados e farmácias, que devem funcionar com regras de utilização para que se evite aglomerações

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Comércio e serviços devem ser impactados negativamente em mais de R$ 100 bilhões
Comércio e serviços devem ser impactados negativamente em mais de R$ 100 bilhões (comercio)

Diante dos exemplos de outros países, dos números crescentes da pandemia no Brasil, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), manifesta sua preocupação em zelar pela saúde da população brasileira. Para tanto, defende o fechamento geral do comércio de todo o Brasil, durante o período de avanço do vírus, com exceção de serviços básicos, como supermercados e farmácias, que devem funcionar com regras de utilização para que se evite aglomerações.

“Entendemos que a medida diminuirá o avanço do vírus e possibilitará o retorno das atividades o mais rapidamente possível. Enquanto houver pessoas nas ruas, o vírus continuará avançando. Seguindo as condições de trabalho recomendadas pela ANS e pelo Ministério da Saúde, a CNDL e o SPC Brasil também adotaram o regime de teletrabalho ou home office”, diz a nota assinada pelo presidente José César da Costa.

A CNDL, como representante de mais de 500 mil empresas em todo o país informa que vem buscando com o Ministério da Economia medidas emergenciais que possam, de alguma maneira, amenizar os impactos da pandemia do coronavírus no nosso setor.

Estimamos que o setor de comércio e serviços seja impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses. A projeção tem como premissa a normalização das atividades a partir de maio. Caso os efeitos da pandemia avancem além desse período, o impacto poderá ser ainda maior.

Segundo a CNDL, o pacote de medidas anunciado pelo governo federal no dia 18 de março traz importantes avanços para que os empresários mantenham a viabilidade das suas empresas. A CNDL trabalha junto ao governo federal nos ajustes necessários que devem ser feitos para que não ocorra o fechamento de milhares de postos de trabalho.

“Entre os pontos que buscamos junto ao governo, destacamos: a suspensão, por três meses, da cobrança do ISS e do ICMS sobre a comercialização de produtos e serviços para micro e pequenas empresas; suspensão do contrato de trabalho com acesso ao seguro-desemprego; suspensão do recolhimento do FGTS por três meses; suspensão de empréstimos por 60 dias e da execução dos protestos em cartório pelo prazo de 60 dias; entre outros”, assinala o presidente.


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