O Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) Cidade de São Luís, localizado no bairro Alemanha, teve obras iniciadas na quadra em dezembro de 2018, porém, apesar de previsto para ser entregue em junho de 2019, as obras permanecem paradas, situação que tem causado preocupação, não só para os pais, mas também para os moradores do entorno da escola.

Adenilde Santana é comerciante e mora em frente a escola há anos, ela diz que o local se tornou extremamente perigoso, principalmente a noite, pela quantidade de mato presente na quadra. “Ninguém mais fica nesse ponto de ônibus, em frente a quadra, e nem as crianças usam mais esse espaço. É muito perigoso, os ladrões pulam o muro e se escondem aí para assaltar” frisou.

A quadra fica na lateral da escola, de frente para a Avenida dos Franceses, atrás de um ponto de ônibus. Além do muro baixo, o local está com muito mato e o esqueleto da obra que ainda não foi finalizada.

Segundo uma funcionária, que não quis ser identificada, a obra foi reiniciada em dezembro de 2019 e está parada no momento devido as chuvas. Ela também informou que as aulas não foram paradas por causa da obra e o colégio funciona normalmente.
Uma moradora da vizinhança, que também não quis ser identificada, comentou que a obra já ocorre há algum tempo, mas foram paradas devido a chuva, porém ainda não viu ninguém dando continuidade esse ano.

A escola aceita alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e funciona em tempo integral, das 7h às 16h30. No momento, a instituição está em férias e os alunos retornarão a suas atividades normais na próxima semana.

A dona de casa Jéssica Goes tem dois filhos que estudam no 3º e 4º anos do colégio e, apesar de gostar muito dos professores e ensino da escola, está cogitando mudar os filhos de local no próximo ano por medo da estrutura. “Eu gosto muito dos professores, mas a escola não tem estrutura para manter os alunos em tempo integral, tem muito mato no terreno e tenho medo de um bicho, uma cobra, uma aranha aparecerem ali e machucar as crianças” comentou.

O Estado manteve contato para obter posicionamento da Prefeitura, porém até o fechamento desta edição, não obteve resposta.

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