Vazamentos

Deputado estadual Duarte Jr acusa "chantagem" em caso de áudios

Parlamentar não divulgou identidade dos "chantagistas" e negou veracidade do vazamento

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Deputado Duarte Jr nega autenticidade dos áudios em que aparece, supostamente, cometendo crime eleitoral e distratando de eleitores
Deputado Duarte Jr nega autenticidade dos áudios em que aparece, supostamente, cometendo crime eleitoral e distratando de eleitores (Duarte Jr)

Após dias de vazamentos de uma série de vazamentos de áudios e imagens em que supostamente aparece tripudiando de eleitores e cometendo atos de preconceito, o deputado estadual Duarte Jr (Republicanos) usou suas redes sociais para denunciar um esquema de “chantagem”. O deputado negou a veracidade das peças e se disse alvo que as denúncias contra ele são motivadas por sua predisposição a disputar a Prefeitura de São Luís nas eleições de outubro.

Os áudios, pelo menos aparentemente, foram gravados e divulgados em grupos de whatsapp fechados durante a campanha de 2018 e recentemente. Propagados em massa nas redes sociais e em blogs, eles revelam um comportamento diferente do cotidiano do deputado em público e dão indícios de cometimento de crime eleitoral.

Em sua defesa, o deputado afirmou que os “áudios e prints atribuídos a mim, com conteúdos completamente MANIPULADOS e FALSOS”, afirmou.

O deputado iniciou a nota afirmando que “Quando decidi ouvir a voz das ruas e me colocar à disposição da população na disputa para a Prefeitura de São Luís, fui ameaçado e chantageado por “grandes” nomes da política. Sofri e continuo sofrendo ameaças pessoais e profissionais, sabia dos riscos e do jogo sujo daqueles que se acham donos do poder, mas isso nunca me desmotivou, muito pelo contrário”, disse.

Apesar das declarações gravíssimas, o parlamentar não anunciou em suas redes sociais a tomada de medidas legais para provar sua inocência e nem tampouco divulgou as identidades dos autores.

O Estado entrou em contato com o próprio parlamentar e com sua assessoria para saber se foi lavrado boletim de ocorrência contra os supostos chantagistas e se há a predisposição de solicitar abertura de inquérito e perícia nos áudios para comprovar sua inocência. Até o fechamento da matéria não houve manifestação de ambos.

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