Mais de 800 mulheres foram atendidas no evento em prol do Dia da Mulher Cidadã, ocorrido no sábado,15, na Praça do Jardim América, localizada na área da Cidade Operária. Essa foi uma das ações do projeto Não Morra Maria da Penha, que iniciou no dia 9, promovido pela 2ª Vara da Mulher de São Luís e parceiros institucionais. Ainda na primeira quinzena do mês de março, as atividades do projeto vão se concentrar no Bairro de Fátima.

“Um dos principais objetivos desse projeto é aproximar o Poder Judiciário da comunidade, principalmente, aquela mulher que foi vítima de violência doméstica e familiar”, afirmou a juíza titular da 2ª Vara da Mulher de São Luís, Lúcia Helena de Barros Heluy.

Ela também declarou que no sábado, 15, havia duas carretas da Secretaria Estadual da Mulher no Jardim América, que ofereceram diversos exames para as mulheres da comunidade como mamografia, preventivo, aferição de pressão e teste de glicemia. Mais de 800 mulheres aproveitaram esse serviço gratuito.

Palestra
A comunidade ainda pode participar de palestra sobre a Lei Maria da Penha como também contaram com a orientação sobre os seus direitos sobre aquisição de pensão, teste de paternidade e dentre outros com os Defensores Públicos e os representantes do Centro de Conciliação e Mediação Familiar do Tribunal de Justiça. Além disso, havia uma equipe do Procon para tirar dúvidas no tocante a Lei do Consumidor.

A magistrada também informou que o projeto Não Morra Maria da Penha vai ser levado no decorrer deste ano a 12 bairros da Ilha. Estas localidades, por meio de um levantamento feito pela 2ª Vara da Mulher, que tiveram o maior registro de solicitação de medidas de proteção por parte de mulheres vítimas da violência doméstica.

Saiba Mais

O Projeto “Não Morra Maria da Penha” é de iniciativa da juíza da 2ª Vara da Mulher de São Luís, Lúcia Helena Barros Heluy e do servidor José William Ferreira da Silva, da comarca de Bacabal. Será levado a 12 bairros da Grande Ilha, sendo a Cidade Operária o primeiro a receber as ações. Durante o projeto foi feita a apresentação da Rede de atendimento/enfrentamento à violência contra as mulheres. Cláudia Lima, de 42 anos, disse que ação como essa é de suma importância para a comunidade. Ela precisava fazer uma mamografia, que tinha sido requisitada há um mês pelo médico, e acabou fazendo de graça e perto de sua residência. Raimunda Ferreira, de 66 anos, também conseguiu fazer o exame de mamografia.
“Tinha feito na semana passada os exames laboratoriais, mas, faltava fazer a mamografia”,disse.

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