Em 2020, de 1º ao dia 28 de janeiro, já foram registrados 75 focos de queimadas no Maranhão. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCIT). Os números representam uma queda em relação ao mesmo período de dezembro do ano passado, que encerrou com 1.813 casos. A redução foi de 96%, segundo estatísticas do órgão.
No ranking, o Maranhão está ocupando a 10ª colocação. O primeiro lugar é do Mato Grosso, com 677 focos de queimadas. Na sequência, aparecem Roraima, com 261; Pará, com 207; Amazonas, com 190; Mato Grosso do Sul, com 182; Bahia, com 150; Ceará, com 93; Pernambuco, com 88, e Minas Gerais, com 76. Nos últimos cinco dias, o acumulado no estado foi de 11 registros de incêndios florestais.
O Maranhão, por outro lado, não possui municípios incluídos naqueles com mais focos acumulados nos últimos 5 anos. Dessa lista, quatro são do Mato Grosso: Poconé, Nova Mutum, Cáceres e Brasnorte. E outros quatro são de Roraima: Boa Vista, Normandia e Uiramutã e Bonfin.
Números de 2019
O Inpe ainda não disponibilizou os números totais de 2019. Mas, até o dia 3 de dezembro do ano passado, o Maranhão ocupava a terceira posição, dentre os estados brasileiros, com relação aos incêndios florestais. Àquela altura, foram registrados 17.153 focos de queimadas. Em comparação com os números do mesmo período de 2018, houve aumento de 32%.
Conforme o Inpe, de 1º de janeiro até o dia 3 de dezembro de 2018, foram 13.029 focos de queimadas no Maranhão, o que representou uma queda de 44% com relação ao mesmo período de 2017, que teve 23.292 pontos de incêndios florestais no estado. No que se refere aos dados de 2019, o Maranhão ficou atrás somente do Mato Grosso, com 30.596, e Pará, com 29.023 pontos.
QUEIMADAS
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além da ação humana, as queimadas também podem ser causadas pelo tempo seco nas regiões. Conforme o órgão, 80% do território nacional fica sem chuva nesta época do ano, o que propicia que o fogo se espalhe na vegetação. O Inpe diz que os efeitos desses incêndios são muitos, como a destruição da fauna e da flora, o empobrecimento do solo e a redução da penetração de água no subsolo.
Regionalmente, as queimadas causam poluição atmosférica e alteram ou destroem o ecossistema, modificam a composição química da atmosfera e até mesmo do clima no planeta.
NÚMEROS NO MA
Focos de queimadas
Em janeiro – 75
Nos últimos cinco dias – 11
Ranking nacional
Mato Grosso – 677
Roraima – 261
Pará – 207
Amazonas – 190
Mato Grosso do Sul – 182
Bahia – 150
Ceará – 93
Pernambuco – 88
Minas Gerais – 76
Maranhão - 75
Saiba Mais
- Ilha teve 338 casos de incêndios em vegetação este ano
- Focos de incêndio no estado diminuem 55% em relação a mesmo período em 2020
- Focos de queimadas aumentaram 78% em 15 dias no Maranhão
- Maranhão teve quase mil focos de queimadas este ano, aponta Sema
- Cresce o número de queimadas próximas à rede elétrica no Maranhão
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