Criminalidade

Número de casos de latrocínio cresceu na Ilha durante o ano passado, diz MP

Somente em São Luís houve aumento de 33% em comparação ao ano de 2018 e os dados foram levantados pelo MP

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Uma das vítimas desse tipo de crime foi o delegado da Polícia Federal, Davi Farias de Aragão, de 36 anos
Uma das vítimas desse tipo de crime foi o delegado da Polícia Federal, Davi Farias de Aragão, de 36 anos (DELEGADO DAVI)

SÃO LUÍS - Os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreram um aumento na Ilha durante o ano passado, segundo um levantamento feito pelo Ministério Público (MP) e publicado nesta quarta-feira, 22, no site do G1 Maranhão. Somente em São Luís, o aumento desse tipo de crime foi de 33% em comparação ao ano de 2018. Enquanto, São José de Ribamar e Raposa também tiveram um tímido aumento no decorrer desse período.

Os dados do Centro de Apoio Operacional Criminal (Caop-Icrim) revelaram que ocorreram 18 latrocínios na Grande Ilha no decorrer do ano de 2018, e, no ano seguinte, um total de 29. Somente na capital, o registro foi 24 casos, no ano passado, enquanto, 18, no ano anterior.

O promotor de Justiça e coordenador do Caop-Icrim, José Cláudio Cabral Marques, informou que o aumento no número de casos de latrocínio está relacionado com a crise econômica e o desemprego como também há outros fatores. Tem outro fator importante que é a falta perspectiva para os jovens. Sem instrução e qualificação, são presas fáceis da criminalidade”, declarou Cláudio Cabral.

Uma das vítimas desse tipo de crime foi o delegado da Polícia Federal, Davi Farias de Aragão, de 36 anos. Segundo a polícia, ele foi morto durante assalto a sua residência, na praia do Meio, em São José de Ribamar, em maio de 2018.

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