Culinária maranhense

Turismo e geração de renda estimulados por meio de oficinas gastronômicas

Com oficinas gratuitas oferecidas no Museu da Gastronomia Maranhense, foram capacitados, em cinco meses, cerca de 200 pessoas; esta semana o curso teve como matéria-prima a manga

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Mais de 20 alunos tiveram uma experiência gastronômica diferente, aprendendo receitas com manga
Mais de 20 alunos tiveram uma experiência gastronômica diferente, aprendendo receitas com manga (manga)

A oficina desta semana no Museu da Gastronomia Maranhense rendeu diversas receitas que tiveram como ingrediente principal a manga, fruta muito popular no cotidiano do maranhense. Rocambole, pavê e geleia foram as receitas escolhidas para capacitar mais de 20 alunos durante dois dias de aulas teóricas e práticas sobre a cultura maranhense e a riqueza gastronômica que o Estado carrega. Esta é uma promoção da Prefeitura de São Luís, realizada por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur).

As oficinas têm como objetivo difundir as receitas maranhenses e oportunizar a geração de renda por meio das habilidades gastronômicas dos alunos, bem como fortalecer o turismo na cidade. A iniciativa já capacitou, em cinco meses, cerca de 200 pessoas.

“Buscamos produtos que são comuns no estado e oferecemos as oficinas para valorizar os nossos alimentos. Já fizemos oficinas de vinagreira, milho, bacuri e outras. E incentivamos a produção e venda posterior das receitas ensinadas. Assim, ainda mais pessoas vão conhecer a nossa gastronomia”, explica a secretária municipal de Turismo, Socorro Araújo.

Realizada no próprio Museu, onde funciona o Centro de Capacitação em Culinária Típica, a oficina possibilitou aos alunos aprenderem conhecimentos valiosos sobre o Maranhão, desde os traçados arquitetônicos até as especificidades do cardápio maranhense em relação a outros estados do Brasil. Uma destas alunas, Luciana Terente, é argentina e estava visitando o museu quando soube da oficina, e já se inscreveu para aprender mais sobre a cidade. “Já passei por várias cidades a passeio. Aqui, em São Luís encontrei uma cultura muito rica, tem muita coisa pra fazer. Visitei vários museus, quando cheguei nesse vi a oportunidade de aprender mais sobre a culinária local e não perdi a chance. Essa cidade tem muita comida que não temos na Argentina, como a própria manga, que não é nada comum por lá. Muito bom poder aprender mais”, disse Luciana Terente.

MUSEU DE GASTRONOMIA MARANHENSE

Inaugurado no mês de julho, o Museu já foi sede de 10 oficinas gratuitas oferecidas pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur). São cerca de 200 alunos capacitados desde a abertura do Centro de Capacitação em Culinária Típica, localizado no 3º andar do museu. As oficinas contam com duas etapas, sendo a primeira teórica, na qual os participantes aprendem sobre a história do Estado e a cultura maranhense, e a segunda, onde vão para a cozinha produzir receitas com os alimentos que são tema das oficinas.

O objetivo é fornecer capacitação gratuita para os ludovicenses gerarem renda a partir dos conhecimentos obtidos. O museu já teve oficinas com milho, macaxeira, vinagreira, bacuri, camarão, coco, juçara, jabiraca e sururu. Todos são alimentos populares no cardápio maranhense e que fazem parte da história e cultura local.

Os módulos das aulas teóricas passam por assuntos como atrativos turísticos, história e gastronomia maranhense. No mesmo dia das aulas iniciais, os alunos fazem um tour pelo museu para conhecerem as especificidades da culinária local, além de apreciarem o espaço totalmente revitalizado e em pleno funcionamento no Centro Histórico de São Luís, dando mais uma opção de lazer para população maranhense e todos que visitam a cidade. Na parte prática, os alunos vão para o Centro de Capacitação em Culinária Típica com um professor especializado do Senac e aprendem sobre o manuseio dos produtos, higiene e produção de receitas com produtos típicos.

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