Atenção

Campanha alerta para alta incidência e consequências das arritmias cardíacas

Chances de sobrevivência em pessoas que sofrem uma parada cardiorrespiratória diminuem a cada 10 minutos quando não é prestado um atendimento adequado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
As arritmias fazem com que o coração bata fora da frequência regular, às vezes de forma mais lenta, outras mais aceleradas, e em outras oscilando entre estas duas situações
As arritmias fazem com que o coração bata fora da frequência regular, às vezes de forma mais lenta, outras mais aceleradas, e em outras oscilando entre estas duas situações (coração arritmia)

São Paulo - “Batedeira” no peito, cansaço constante e desmaios repentinos sem motivos aparentes são alguns dos sintomas das arritmias cardíacas, patologia que atinge cerca de 20 milhões de brasileiros e é responsável pela morte súbita de mais de 320 mil pessoas todos os anos. Por esses motivos, a doença tem atenção especial da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), que promove, na semana de 12 de novembro, ações educativas em 25 cidades do país com o objetivo de alertar sobre a importância do diagnóstico e tratamento das arritmias.

Batizada de "Coração na Batida Certa", a iniciativa tem como marco o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, celebrado em 12, data que já faz parte do calendário do Ministério da Saúde. Em sua 13ª edição, a campanha irá viabilizar palestras, aferição de pressão arterial e frequência cardíaca pela medição de pulso, além do treinamento de manobras de ressuscitação cardíaca com massagens e uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático), tudo de maneira gratuita.

“Mais do que informar, queremos tornar o indivíduo protagonista de ações preventivas e de prestação de socorro, capacitando-o para a identificação de distúrbios do ritmo cardíaco e a pré-condução dos atendimentos de morte súbita, que são essenciais para salvar vidas. Até porque, em muitas situações, a arritmia pode ser silenciosa, sem sintomas aparentes até a ocorrência do mal súbito, em casa, na rua, em qualquer lugar, e alguém bem orientado poderá ajudar”, explica a cardiologista coordenadora nacional da Campanha, Luciana Armaganijan.

As arritmias fazem com que o coração bata fora da frequência regular, às vezes de forma mais lenta, outras mais aceleradas, e em outras oscilando entre estas duas situações. Em geral, a frequência devidamente ritmada deve se manter entre 50 e 100 batidas por minuto.

As chances de sobrevivência em pessoas que sofrem uma parada cardiorrespiratória diminuem a cada 10 minutos quando não é prestado um atendimento adequado. A partir de 7 minutos sem oxigenação devida ao cérebro, as taxas de sequelas neurológicas permanentes aumentam de forma significativa.

“A campanha se viabiliza a partir do trabalho voluntário organizado por médicos e demais profissionais aliados à Sobrac, ocupando praças, calçadões, parques, shoppings, hospitais e centros esportivos, levando educação e saúde gratuita para aqueles que não têm acesso a serviços de referência em cardiologia”, relata a especialista.

Para ampliar as mensagens da campanha, a Sobrac ainda mobiliza artistas e influenciadores digitais para literalmente vestirem a sua camisa e aderirem à causa nas mídias sociais e imprensa. Este ano, o garoto-propaganda que ilustra o vídeo oficial da Campanha é o cantor Sérgio Reis. “São personalidades que gentilmente abraçam a nossa comunicação de conscientização aos cidadãos, cientes de seu poder de informação perante à população”, pontua Luciana Armaganijan.

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