Crime ambiental

Estados avaliam ingressar na Justiça sobre providências quanto à derramamento de óleo

Depois de decisão favorável ao estado de Sergipe, outras unidades da federação da Região Nordeste avaliam também ingressar na Justiça contra o Governo Federal

Thiago Bastos/ Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Praia em Alcântara, no Maranhão, também foi atingida pelo derramamento de óleo; uma tartaruga suja de óleo foi encontrada por morador
Praia em Alcântara, no Maranhão, também foi atingida pelo derramamento de óleo; uma tartaruga suja de óleo foi encontrada por morador (tartaruga Alcântara)

Estados da Região Nordeste avaliam ingressar na Justiça para requerer providências imediatas quanto ao derramamento de óleo em 62 municípios, que teve início em agosto deste ano. No fim de semana, a Justiça deu ganho de causa a um pedido no Sergipe. No local, o Ministério Público (MP) requereu as medidas e o juiz federal, Fábio Cordeiro de Lima, determinou que o Governo Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) executassem ações para sanar o impacto ambiental na região.

O estado, aliás, foi um dos mais atingidos com o acidente, que ainda está sob investigação. Nas últimas horas, duas novas versões foram consideradas pelo Governo Federal. A primeira delas é que um “navio fantasma” tenha sido o responsável. Já a segunda, estaria ligada a uma empresa especializada na produção de combustíveis e derivados e que atua no mercado brasileiro.

O Maranhão também registrou impactos com o acidente. Dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) apontam que quatro pontos no litoral foram atingidos.

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