SÃO LUÍS - O despacho da promotora de Justiça, Lúcia Cristiana Silva, que somente ontem a imprensa teve acesso, apontou que os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) encontraram um “Narguilé”, que é um objeto geralmente utilizado para fumar entorpecente, dentro do veículo Corola utilizado por Victor Yan Barros de Araújo, de 25 anos, no dia em que ocorreu o acidente de trânsito, no Jaracati. Este ato criminoso foi durante a madrugada do último dia 8 e resultou na morte de cinco pessoas.

As vítimas foram Ana Lourdes Silva Matos, Carla Correa Diniz, Henrique Martins Durans Neto, Maurício Andrey Soares e Tiana Naid Alves Correa. O despacho também informa que Victor Yan, no dia do acidente, apresentava sinais de embriaguez alcoólica e negou a fazer o teste de bafômetro aos policiais militares.

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML), que foi assinado pela médica legista Lívia de Melo Silva, apontou que Victor Yan não autorizou a coleta de sangue para a pesquisa de alcoolemia no último dia 8, e apresentava lesões no ombro, rosto e nos braços.

Tragédia

Victor Yan Barros perdeu o controle do veículo nas proximidades da cabeceira da Ponte Bandeira Tribuzi, no Jaracati. O carro capotou, colidiu em duas motocicletas e despencou sobre um grupo de pessoas que estava participando de uma festa de aniversário.

O carro ficou destruído e Victor Yan sofreu escoriações leves e foi atendido ainda no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No local do acidente, morreram Maurício Andrey, Henrique Martins e Carla Diniz.

Os corpos foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para serem autopsiados. No final da manhã de domingo, 8, Tiana Alves morreu no Socorrão II, e na tarde do último dia 14, Ana Lourdes não resistiu aos ferimentos que sofrera. Até a tarde de ontem, outras três vítimas do acidente permaneciam internadas em hospitais da cidade.

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