Brasília - O secretário especial de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, admitiu ontem, 3, que agosto deverá ser "o fundo do poço" para a atividade econômica. Segundo ele, porém, a economia brasileira deve retomar a trajetória de recuperação a partir de setembro.
"Os resultados de julho e agosto da atividade econômica inspiram cuidado. Alguns resultados são bons e outros não são tão bons. Agosto é o fim de um período complicado na economia", afirmou, na abertura do seminário "Reformas para o Crescimento".
Segundo ele, os dados devem melhorar a partir deste mês. "A partir de setembro teremos a volta de um crescimento um pouco mais sustentável de longo prazo. Não vai melhorar do dia para a noite, mas vamos sair dessa situação delicada", acrescentou. Sachsida avaliou ainda que o cenário fiscal inspira muitos cuidados em 2019 e 2020.
Sachsida avaliou ainda que o cenário fiscal inspira muitos cuidados em 2019 e 2020. O secretário também ressaltou que o nível de produtividade da economia brasileira e os riscos advindos do cenário externo também são pontos que exigem a atenção do governo.
Ano de arrumação
No mesmo evento, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que 2019 é um "ano de arrumação", que permitirá vislumbrar resultados fiscais melhores nos próximos anos.
O secretário voltou a defender uma reforma administrativa, inclusive com a redução da jornada de trabalho dos servidores públicos - o que poderia abrir espaço para redução também dos salários no funcionalismo. "A reforma administrativa é a espinha dorsal da nossa agenda", afirmou.
Waldery destacou ainda a alta de 3,2% na formação bruta de capital fixo no segundo trimestre deste ano. "Isso é importante, porque nos permite seguir em frente com a agenda de reformas - previdência, tributária e administrativa - e outras medidas, como as voltadas para o mercado de capitais", completou.
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