Benefício

Consultor financeiro orienta trabalhadores acerca dos saques do FGTS

Liberação do recurso causou empolgação, mas muita gente ainda tem dúvidas sobre os saques

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23

O trabalhador brasileiro ficou entusiasmado com a notícia dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a partir de setembro, com limite de até R$ 500. Essa liberação abrange contas que ainda recebem depósito do empregador atual e também de empregos anteriores, as chamadas contas inativas. A estimativa do Governo Federal é que 96 milhões de trabalhadores sejam beneficiados. Apesar da empolgação, muita gente ainda tem dúvidas sobre os saques: em qual conta vai receber, qual a data específica para o pagamento, o que fazer com esse dinheiro.

De acordo com o consultor financeiro e professor da Faculdade Estácio São Luís, Frederico Araújo, para quem tem conta poupança na Caixa Econômica Federal, o depósito será feito automaticamente. Já os beneficiários que têm conta corrente na CEF deverão autorizar o depósito do dinheiro.

Já quem não possui nenhuma conta na Caixa e desejar ter acesso ao recurso precisará ir até uma unidade do banco para fazer o saque pessoalmente. Caso não deseje receber o dinheiro, o trabalhador não precisa comunicar o banco e também não é obrigado a sacar.

Segundo Frederico Araújo, esse valor de R$ 500 pode ser até mais se o trabalhador tiver duas contas. “Por exemplo: se ele tiver duas contas, uma com saldo de R$1.000 e outra com saldo de R$ 2.000, ele poderá sacar R$ 500 de cada uma delas. Se tiver R$ 70 na conta, poderá retirar o valor total. É que cada contrato de trabalho tem uma conta vinculada. Assim, o trabalhador pode ter mais de uma conta de FGTS, incluindo a do emprego atual e a dos anteriores”, aponta.

A expectativa é que muitos trabalhadores utilizem esse recurso para pagar dívidas. Por isso, o especialista recomenda que as famílias negociem os débitos de modo a reduzir ao máximo os juros. “Sabemos que o endividamento das famílias brasileiras geralmente é no valor de R$ 200 a R$ 2.500. O ideal é negociar as dívidas e evitar que os juros continuem correndo”, indica.

Já para quem não tem débitos a liquidar, a dica do consultor financeiro é fazer um investimento rentável e seguro. “Pode ser um fundo, mercado de valores ou mesmo fazer uma reserva para o caso de alguma emergência”, sugere.

Mais

Saque-aniversário

A modalidade que permite saques anuais é o saque-aniversário, que poderá ser feito uma vez por ano, de acordo com o mês em que o beneficiário nasceu. Nesse caso, os saques começam em abril de 2020. Os interessados em migrar para a modalidade terão que comunicar a decisão à Caixa Econômica a partir de 1º de outubro deste ano. Cronograma será o seguinte:

Nascidos em janeiro e fevereiro – saques de abril a junho de 2020;

Nascidos em março e abril – saques de maio a julho de 2020;

Nascidos em maio e junho – saques de junho a agosto de 2020;

Nascidos em julho – saques de julho a setembro de 2020;

Nascidos em agostos – saques de agosto a outubro de 2020;

Nascidos em setembro – saques de setembro a novembro de 2020;

Nascidos em outubro – saques de outubro a dezembro de 2020;

Nascidos em novembro – saques de novembro de 2020 a janeiro de 2021;

·Nascidos em dezembro – saques dezembro de 2020 a fevereiro de 2021.

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