TERESINA - A Polícia Civil do Piauí confirmou, ontem, a prisão do aluno do curso de formação da Polícia Militar, Gitã Duarte Ferro, junto com o seu irmão, Gezza, e os militares Antônio Francisco Mendes da Silva, Fernando Coutinho dos Santos, Danilo Barros e Silva, Jeová Gomes da Silva e Bráulio Siqueira Cândido de Sousa, Francisco de Assis Gonçalves da Silva e do civil, Antônio Yuri Rodrigues da Cruz Neto, acusado de fraude no concurso da Polícia Militar do Piauí
A prisão correu durante a operação Fraudulenti, criada Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Deccor) do Piauí, com o objetivo de investigar a fraude no concurso, realizada em 2014. Segundo o delegado Ferdinando Araújo, titular da Deccor, Gitã Ferro estava fazendo o curso de formação policial do Maranhão, no momento em que foi preso.
Ele foi levado para Teresina, no Piauí, onde prestou esclarecimento sobre a ação criminosa. “Vamos colher o depoimento e fechar a participação dele nesse esquema. Gitã Ferro já foi alvo de outras investigações do Greco”, disse o delegado.
Ferdinando Araújo informou, também, que em um dos celulares de Gitã Ferro foi verificado que havia um grupo onde alguns de seus integrantes comentavam sobre o concurso da Polícia do Piauí fazendo referência à pontuação que foi em média de 69. “Eles brincavam e diziam que esperavam que não fossem alcançados pelo trabalho da polícia. Agora, conseguimos individualizar a participação de todos”, afirmou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, a fraude desse concurso teve início após o furto da prova do certame pelo funcionário de uma gráfica, Antônio Yuri, onde o material foi impresso. “Antônio Yuri era funcionário da gráfica e teria feito o furto da prova apenas para ajudar o amigo Antônio Francisco Mendes. Em seguida, esse material chegou aos outros que estão detidos”, explicou o delegado.
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