Documentário

Filme sobre Hector Babenco é selecionado para o Festival Internacional de Veneza

Dirigido por Bárbara Paz, documentário competirá na mostra Venice Classics

Com informações de assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Documentário fala sobre a carreira e vida de Babenco
Documentário fala sobre a carreira e vida de Babenco (documentário babenco)

SÃO LUÍS- “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou”, de Bárbara Paz, também produzido por Bárbara Paz, Myra Babenco e os irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane é selecionado para o 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza. O longa participará da Mostra Competitiva Venice Classics (agrega documentários sobre cinema ou sobre autores de hoje ou do passado).

O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença de Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.

A produção marca a estreia de Bárbara Paz como produtora e diretora de um longa-metragem.

“O filme é um poema visual, minha ode para Hector. É também minha despedida para ele. A partir dos meus olhos se revelam o homem interior e seu amor pelo cinema, amor este que o ajudou a manter-se vivo por tantos anos. Ele morreu bem como viveu, filmando até o fim” comenta Bárbara.

“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte.

Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida.

Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. É o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector - um filme sobre filmar para não morrer jamais.

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