A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) denunciou em artigo o que ela chamou de “extrema clausura da esquerda” em amarras ideológicas. Tabata foi uma das parlamentares de partidos considerados de esquerda que votaram a favor da reforma da Previdência.
Tabata afirma no artigo que há "perseguição política" a quem decida tomar uma decisão que considere responsável e fiel ao que acredita ser importante para o país. "Ofensas, ataques à honra e outras tentativas de ferir a imagem tomam lugar do diálogo. Exatamente o que vivo agora."
Além de sofrer represálias pela executiva do seu partido, o PDT, a deputada afirma que também sofreu retaliações do ex-candidato à presidência da República, Ciro Gomes.
"Não acho, francamente, que ela tenha mais lugar para ficar no PDT. Não está no partido correto. Ela, pessoalmente, deveria ter a dignidade de sair", disse Gomes.
Em seu artigo, Tabata lembrou que 11 deputados do PSB, outro partido de esquerda que fechou questão contra a reforma, acabaram votando a favor do texto.
"Não estamos falando de dois ou três parlamentares, mas de praticamente um terço das bancadas de duas relevantes siglas que ocupam posição mais ao centro no espectro da esquerda. A expressividade dessa dissidência acendeu ao menos a luz amarela nas estruturas?", questionou.
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