O deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força é acusado de receber R$ 1.8 milhão da Odebrecht. A denúncia aconteceu após o vazamento conversas em aplicativo de troca de mensagens registradas pela transportadora de valores usada pela empresa. Os repasses aconteceram entre agosto e setembro de 2014 para Marcelo de Lima Cavalcanti na sede da Força Sindical, presidida por Paulinho até 2018.
As mensagens apontam três pagamentos de R$ 500 mil com as senhas "ford", "volkswagen" e "chevrolet" e um de R$ 300 mil com a palavra-chave "pandeiro". A transportadora em questão é acusada de fazer os pagamentos ilícitos da empreiteira.
Paulinho da Força ganhou notoriedade neste ano ao afirmar que o Centrão pretendia desidratar a reforma da Previdência para prejudicar uma possível reeleição de Jair Bolsonaro.
A soma dos valores apontados no arquivo é quase o dobro do que a empreiteira afirmou ter pago a Paulinho em 2014 no acordo de colaboração firmado com o Ministério Público Federal (MPF). Em depoimento prestado em dezembro de 2016, Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, afirmou que, durante encontro em um café próximo ao prédio da Força Sindical, o deputado pediu doação em caixa 2 para a campanha dele à reeleição. "Acertamos R$ 1 milhão de contribuição".
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