SANTA INÊS - Jhonatan dos Santos Reis, o Magrão; Luís Henrique Rocha Mendes, o Preguinho; e Werley Nogueira Leal, foram condenados às respectivas penas de reclusão de 18 anos e 2 meses; 18 anos; e 20 anos, 7 meses e 15 dias, em regime inicial fechado, pelo assassinato de Denilson Cassiano Matos. Eles ainda decapitaram a vítima e a enterraram em uma cova rasa. O fato ocorreu no dia 9 de junho de 2017, em Santa Inês.

Eles foram julgados no fórum de Santa Inês, na última quarta-feira. A sessão foi presidida pela juíza Denise Pedrosa e representando o Ministério Público, o promotor de Justiça José Artur Toso Júnior. O Ministério Público do Maranhão denunciou os réus pela prática de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores.

Além dos réus, esse crime teve a participação de quatro adolescentes e atualmente cumprem medida socioeducativa de internação, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Assassinato

O crime teria sido motivado por uma cobrança feita por Denilson Cassiano Matos a um dos adolescentes envolvidos. A vítima exigiu o pagamento de uma dívida por compra de drogas. No momento da cobrança, Denilson Matos desferiu socos em dois adolescentes e ainda ameaçou os jovens de morte.

Em seguida, os dois adolescentes na companhia de Luís Henrique Mendes, que também já teria sido agredido por Denilson, planejaram o assassinato e chamaram outras pessoas para participarem do crime, integrantes de uma facção criminosa rival à da vítima. Luís Henrique iniciou as agressões, desferindo uma paulada em Denilson. Em seguida, todos desferiram golpes de facão, culminando na decapitação e no enterro do corpo em uma cova rasa.

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