Investigação

Reconhecido o corpo de italiano desaparecido em Paço do Lumiar

Identificação foi feita por amigos do estrangeiro, que residia sozinho no Alto Laranjal; corpo foi encontrado no Tibiri e estava no IML desde sexta-feira

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Corpo de Cermélo Mário Calabrêse foi reconhecido por amigos
Corpo de Cermélo Mário Calabrêse foi reconhecido por amigos (Italiano)

SÃO LUÍS - O corpo do italiano Cermélo Mário Calabrêse, de 65 anos, que estava desaparecido desde quinta-feira, em Paço do Lumiar, foi reconhecido por amigos do estrangeiro. O corpo foi encontrado no Tibiri e estava no IML desde sexta-feira (8). Há possibilidade de ele ter sido vítima de um assalto. O veículo dele, um Siena vermelho, de placas NNE-4452, está desaparecido.

Segundo a polícia, o estrangeiro manteve contato com seus amigos até a última quinta-feira. A polícia esteve na residência de Cermélo Calagrêse, no Alto Laranjal, em Paço do Lumiar e constatou a existência de sangue, principalmente no banheiro e objetos jogados pelo chão.

O delegado Paulo França afirmou que mesmo apresentando indícios de homicídio, o caso até esta segunda-feira (11) estava sendo investigado como desaparecimento. “Os indícios levam a acreditar que ocorreu um assassinato, mas precisamos analisar outros pontos”, declarou antes da confirmação do reconhecimento.

Na manhã desta segunda-feira (11), peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) e policiais civis estiveram na casa da vítima. No local, foram colhidos sangue e digitais encontradas nas portas que serão periciados. O perito Jurici Ericeira disse que foi constatado um rastro de sangue do banheiro até a garagem da casa. “Existe a possibilidade de a vítima ter sido ferida no banheiro e arrastada até o carro, na garagem”, explicou o perito do Icrim.

Nas proximidades da casa do estrangeiro há uma área de matagal que ontem mesmo foi vistoriada, mas nada foi encontrado. As buscas continuam na localidade e bairros adjacentes.

O estrangeiro residia no local há 15 anos. Uma das amigas dele, identificada como Angelita Cantanhede, declarou que o italiano resida sozinho, mas diariamente recebia visitas de amigas brasileiras. “Ele tinha o costume de receber amigas para comer massas, mas eu não conhecia todas elas”, afirmou Angelita.

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