Um bueiro estourado e sem tampa cortou parte da Travessa São Luís, no bairro Tirirical, e tem interrompido o tráfego de veículos pela via, alternativa de quem quer evitar congestionamentos na Avenida Guajajaras. Com o empecilho em parte da via, condutores têm de prolongar o caminho para fazer o retorno de quadra, que ficou comprometido pelo descaso, que é como consideram aqueles que presenciam a situação que acontece há mais de ano e só piora com a chuva. Para evitar acidentes, moradores e quem mais trabalha no entorno, fecharam a área com pedaços de madeira.

A Travessa São Luís é uma via perpendicular à Rua 13 do Engenho, ligada à Avenida Guajajaras, e concentra grandes estabelecimentos comerciais, como uma montadora de peças, que tem sido prejudicada com a situação, já que o serviço fica quase impossibilitado de ser realizado, pelo mau cheiro da água de esgoto, que chega ao local e atrapalha o trabalho dos funcionários, e pelo acesso dos clientes, que tem sido afetado pela situação em que se encontra parte da travessa, que piora a cada chuva, segundo quem tem tido de conviver com o problema.

“A situação aqui é complicada. A rua está quase intrafegável. Só motociclistas se aventuram em passar por essa via, mesmo correndo o risco de cair, de se acidentar. Carro mesmo já não passa mais. Aqueles que enfrentam a situação acabam caindo e a gente, que trabalha perto do problema, tem de ajudar a tirar do buraco, fato que já aconteceu várias vezes neste ano, com essas chuvas que têm atingindo São Luís”, destacou o mecânico Carlos César Pereira. “Além dos motociclistas, quem anda de bicicleta também inventa de atravessar”.

Não bastasse a dificuldade que os condutores, de carros e motocicletas têm tido, assim como os ciclistas, por causa do corte da via que teve o asfalto, corroído pela água que escoa ininterruptamente do esgoto, a situação também é complicada para quem trabalha e vai ao local, que aglomera grande quantidade de oficinas e empresas de conserto de peças automobilísticas, uma vez que o cheiro que exala do esgoto destampado, após um carro ter entrado no bueiro e arrancado a tampa, incomoda quem lida de cara com o problema, que não é recente.

“A Caema já foi chamada, assim como a Prefeitura, mas nada foi feito, e a gente permanece nessa mesma situação, cada vez mais difícil de se trabalhar. Se não fosse outro morador, trabalhador da área, se manifestar para fechar o local e abrir caminho para dar escoamento à água do esgoto, com certeza a situação estaria pior. Outros acidentes já teriam acontecido”, contou o também mecânico James Carvalho, que foi visto por O Estado intervindo na situação, na manhã de ontem, para conseguir se livrar do mau cheiro que tomava conta do local.

A Caema foi contatada e informou que a demanda está inserida no cronograma de obras a serem realizadas até o próximo sábado (16).

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