Desemprego

Desemprego cai em 18 estados, mas aumenta no Maranhão

Relatório do IBGE fez uma análise entre os anos de 2017 e 2018 e atestou aumento recorde de desemprego no estado; postos de serviços, por outro lado, aumentaram em outros estados

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
(desemprego)

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou aumento do desemprego no Maranhão entre os anos 2017 e 2018.

Os números vão de encontro a um cenário já estabelecido no restante do país, com a diminuição do desemprego em 18 estados.

Pelo relatório, além de a taxa ter aumentado no Maranhão e em apenas outros seis estados, alcançou uma elevação histórica de 2012, quando o país entrou numa crise financeira.

De acordo com o Pnad, a taxa de desemprego no Maranhão aumentou de 14,3% para 14,4%. No Rio de Janeiro passou de 14,9% em 2017 para 15% em 2018; em Sergipe de 14,3% para 16,6%; em Alagoas de 16,7% para 17%; em Roraima passou de 9,9% para 12,3% e no Amapá de 17,8% para 20,2%.

Queda – Na contramão da baixa oferta de emprego no Maranhão, foi registrada queda no desemprego em 18 estados.

A maior queda foi observada no Amazonas: recuo de 15,7% para 13,9%. Na região Norte, houve queda no Acre (de 14,1% para 13,5%), Pará (de 11,8% para 11,1%) e Tocantins (de 11,7% para 10,6%). No Sul, foram registradas reduções no Rio Grande do Sul (de 8,4% para 8,1%), Santa Catarina (de 7,1% para 6,4%) e Paraná (de 9% para 8,8%).

Houve recuo em todo o Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (de 8,5% para 7,6%), Mato Grosso (de 9% para 7,9%), Goiás (de 10,6% para 9,2%) e Distrito Federal (de 13,2% para 12,7%).

No Sudeste, caíram as taxas de desemprego em São Paulo (de 13,4% para 13,3%), Minas Gerais (de 12,2% para 10,7%) e Espírito Santo (de 13,1% para 11,5%).

Já no Nordeste, recuaram as taxas no Piauí (de 12,9% para 12,8%), Ceará (de 12,6% para 11,3%), Rio Grande do Norte (de 14,5% para 13,6%), Paraíba (de 11,4% para 11,1%) e Pernambuco (de 17,7% para 16,7%). Na Bahia, a taxa permaneceu em 17%.

As planilhas detalhadas do relatório estão disponíveis no site do IBGE.

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