SÃO LUÍS - Os suspeitos do assassinato de Lourenço Gomes Santos Júnior, de 30 anos, que era caseiro de uma loja maçônica do Turu, foram condenados pelo Poder Judiciário. O corpo da vítima foi encontrado em uma cova rasa em uma área de mata fechada, localizada na Ribeira, área do Maracanã, no dia 3 de agosto de 2016. A vítima tinha desaparecido do Vinhais desde do dia 2 de março.
O julgamento ocorreu na quinta-feira, 21, e terminou na madrugada desta sexta-feira. O réu Wagner Martins Morais foi condenado a 33 anos de prisão; uma mulher conhecida como Sílvia teve pena de 28 anos de reclusão, enquanto Diego Martins dos Santos foi condenado a um ano e vai cumprir em liberdade.
O caso foi investigado pela Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), coordenado pelos delegados Marcos Affonso Júnior e Nilmar da Gama. O delegado declarou que no primeiro momento o fato estava sendo trabalhado como caso de desaparecimento, mas no decorrer da investigação acabou mudando a linha para crime de latrocínio.
Marcos Affonso Júnior disse que a vítima tinha tido um relacionamento amoroso com uma pessoa de nome Débora Sardinha e com Sílvia por cerca de dois anos. No momento, as duas estavam mantendo relação matrimonial com Wagner Moraes. Inclusive, os três envolvidos estavam morando em uma casa, na área do Maracanã. No dia do crime, Sílvia teria ligado para a vítima e pediu para ela ir até a sua casa, no Maracanã.
Nesse local, ela, em companhia de Wagner Moraes, renderam Lourenço Júnior e o levaram até a área de matagal da Ribeira, onde já estava Diego Martins, que é primo de Wagner Moraes. Ainda segundo o delegado, Diego Martins recebeu R$ 200,00 para cavar a cova onde a vítima seria enterrada. Nessa área de mata, os criminosos teriam agredido fisicamente a vítima e a mataram a golpes de faca.
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