Mais crise

Mourão diz que Bolsonaro vai “botar ordem” nos filhos

Vice-presidente da República deu declaração após nova polêmica criada pelo vereador Carlos Bolsonaro junto ao ministro Gustavo Bebianno

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
(MOURAO)

BRASÍLIA - O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, afirmou na última sexta-feira (15), durante evento em uma fazenda, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, que acredita que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai 'botar ordem' nos filhos. Isso aconteceu após o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), um dos filhos do presidente, dizer que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, mentiu sobre conversas com o pai dele no hospital.

Mourão, no entanto, negou crise no governo e declarou que acredita que Bolsonaro vai receber Bebianno para conversar sobre o caso.

“Essas questões são internas. Os filhos são um problema de cada família. Tenho certeza que o presidente, em momento aprazado e correto, vai botar ordem na rapaziada dele”, afirmou o vice-presidente.

A publicação de Carlos foi compartilhada pelo presidente, horas depois. Bolsonaro também disse em entrevista que era "mentira" que tivesse falado com Bebianno sobre uma reportagem divulgada pela Folha de S. Paulo, no último fim de semana, sobre um repasse de R$ 400 mil feito pelo PSL a uma candidata a deputada federal de Pernambuco que recebeu 274 votos, quatro dias antes da eleição.

Segundo o jornal, o repasse foi feito no período em que Gustavo Bebianno era presidente do partido.

Reforma - Sobre a Reforma da Previdência, Mourão disse que a expectativa é que a proposta seja encaminhada ao Congresso na próxima semana.

Na quinta-feira (14), o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, divulgou que Bolsonaro definiu que a proposta do governo de reforma da Previdência Social vai prever idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres ao final de um período de transição de 12 anos.

Ele também demonstrou otimismo sobre a recuperação de Bolsonaro, que passou 17 dias internado em razão de cirurgia para a retirada de bolsa de colostomia.

“Vamos lembrar que o presidente sofreu um ataque ano passado. Ao longo desse período, ele veio numa situação de incerteza se ia sobreviver. Finalmente, ele terminou a última e agora ele é um homem recuperado e capacitado”, disse Mourão.

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