Polêmica

Ministra diz que fez “metáfora” sobre cores para meninos e meninas

Damares Alves, mnistra da Mulher, Família e diretos Humanos, afirmou que sua fala – que circulou nas redes sociais – sobre “meninas vestem rosa e meninos vestem azul” foi contra ideologia de gênero

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Depois da repercussão do vídeo, Damares Alves disse que foi metáfora
Depois da repercussão do vídeo, Damares Alves disse que foi metáfora (Damares Alves)

BRASÍLIA - Após aparecer em um vídeo dizendo que "menino veste azul e menina veste rosa", a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou ontem que a fala era uma "metáfora" e que meninos e meninas podem se vestir com o que se "sentirem melhor".
No vídeo, que circula nas redes sociais, a ministra, que também é pastora, diz que o Brasil está em uma "nova era" em que os meninos vestem azul e as meninas vestem rosa. A fala causou polêmica.
Procurada pela reportagem, a ministra afirmou que a declaração era uma "metáfora contra a ideologia de gênero".
"Fiz uma metáfora contra a ideologia de gênero, mas meninos e meninas podem vestir azul, rosa, colorido, enfim, da forma que se sentirem melhores", disse, através de sua assessoria de imprensa.
Damares é advogada e pastora evangélica, e assumiu o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos nesta quarta-feira (2). Em discurso na solenidade de transmissão de cargo a ministra afirmou: "O Estado é laico, mas esta ministra é terrivelmente cristã".
O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos foi criado por Bolsonaro. Caberá à pasta coordenar as políticas e as diretrizes destinadas à promoção dos direitos humanos.

Vídeo
Em vídeo que circulou ontem, em redes sociais, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que o Brasil está em "nova era" em que "menino veste azul e menina veste rosa".
Ao final da fala, a ministra foi aplaudida pelo público que a cercava em uma sala. Não é possível identificar o local. No início do vídeo, pessoas que acompanhavam a ministra pediram silêncio. "Deixa a ministra falar", afirma um dos presentes.

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