Eleições 2018

Flávio Dino sobre Bolsonaro: “medíocre, fraco, omisso”

Governador do Maranhão manifestou-se nas redes sociais no mesmo dia em que se reiniciou a propaganda eleitoral no Rádio e na TV

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
(Flávio Dino Bolsonaro)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), aproveitou o reinício da campanha eleitoral no Rádio e na TV para entrara no debate sobre a sucessão presidencial.

Aliado do candidato do PT, Fernando Haddad, o comunista usou as redes sociais para criticar o candidato Jair Bolsonaro, do PSL.

Em postagem no Facebook, Dino disse que conhece o presidenciável dos tempos em que era deputado federal e garante: ele é “medíocre, fraco, omisso”.

“Fui deputado federal e posso afirmar que Bolsonaro era um parlamentar medíocre, fraco, omisso. Fui Relator de leis importantes para Segurança Publica e combate ao crime. Bolsonaro nunca participou, nunca trouxe alguma proposta. Não tem a mínima condição de dirigir o Brasil”, escreveu.

Segundo Dino, faltam a Bolsonaro “condições mínimas” para discutir o Brasil, o que o faz evitar participar de debates . “Quem conhece Bolsonaro, sabe a razão pela qual ele foge dos debates. Não é apenas covardia. É falta de condições mínimas. Ele não sabe nada sobre o Brasil. É um perigo entregar os nossos destinos a uma pessoa tão despreparada”, completou.

Críticas – O próprio Bolsonaro também já fez duras críticas ao governador do Maranhão. A mais recente delas em junho deste ano, quando o presidenciável esteve em São Luís para ato de pré-campanha com Maura Jorge, que disputou o Governo do Estado pelo mesmo PSL.

“Se o povo quer mudar, tem que tirar da cabeça esse negócio de comunismo e clientelismo. Vamos para a verdade que a gente tem como sair dessa situação”, declarou, durante coletiva à imprensa.

E completou: “Onde já se viu comunista falar em democracia? Quando morreu um parente do ditador da Coreia do Norte, Kim Jon-un, o PCdoB fez uma Moção de Pesar, será que nós queremos viver como vive o coitado do povo coreano? Eu não engulo a palavra comunismo, nos evitamos em 64 que o Brasil mergulhasse no comunismo e a saída da Dilma foi mais um golpe neles. Boa sorte ao Flávio Dino e poucos votos a ele nessa eleição”.

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