Geração Y

Preguiça de procurar parceiro faz jovens recorrerem a aplicativos

Novas gerações têm encontrado nos aplicativos um antídoto para a solidão; apesar de ativos em vários setores, os jovens millenials preferem se relacionar por meio de aplicativos a socializar-se com seu grupo nas redes em busca de um par

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Eles preferem se relacionar por meio de aplicativos
Eles preferem se relacionar por meio de aplicativos (jovens conectados)

Recentemente, a Mintel, empresa de pesquisa de mercado, sediada em Londres, publicou um levantamento realizado nos Estados Unidos, indicando que 30% dos millennials - a geração Y - têm preguiça de sair de casa para se divertir com os amigos. E a falta de vontade não é exclusividade dos mais jovens, considerando que 55% dos entrevistados admitem uma preferência cada vez maior por ficar em casa.

A mudança de comportamento, principalmente com relação à geração dos millennials, que representa os nascidos entre o período da década de 1980 até o início dos anos 2000, já se faz sentir nos aplicativos de namoro. Mesmo optando por ficar em casa, estão conectados a maior parte do tempo e em busca de facilidades em todos os aspectos a vida.

A preguiça de socializar-se não significa que os jovens queiram ficar sozinhos. Para eles, os aplicativos de relacionamento são a forma mais prática, rápida e eficiente de buscar um parceiro. Por se tratar de uma geração que tem objetivos muito bem definidos, tanto pessoais como profissionais, sem muitas dificuldades, eles traçam exatamente o perfil que procuram e, com o acesso facilitado à informação, sabem onde a seleção do parceiro será mais produtiva. Aproveitando a diversidade e o mercado cada vez mais segmentado, escolhem os aplicativos adequados aos seus propósitos previamente definidos.

“Justamente por serem tão exigentes, os jovens millennials representam 76% dos novos cadastros dos nossos usuários”, afirma Jennifer Lobo, fundadora e CEO da plataforma Meu Patrocínio, criada em 2015. “Apesar da falta de disposição de sair de casa e ir à luta para procurar uma companhia, eles têm expectativas altíssimas, a prioridade nas relações é ser feliz e encontrar alguém que represente o sucesso que tanto almejam, alguém que esteja disposto a compartilhar aquilo que já alcançou na vida e que atenda plenamente às suas necessidades. Para quem tem tantas pretensões, os aplicativos representam a opção mais indicada”, complementa.

SAIBA MAIS

A geração Y (também chamada geração do milênio, geração da internet, ou Millennials) é um conceito em sociologia que se refere, segundo alguns autores, como Don Tapscott, à corte dos nascidos após 2000 e, segundo outros, do início da década de 1980 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Essa geração, que veio depois dos baby-boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e da Geração X (nascidos entre 1967 a 1977), é também considerada a mais influenciadora de outras faixas etárias, que abarcam as pessoas um pouco mais novas e um pouco mais velhas do que os millennials.
São, também, inquietos - estão sempre em busca de novidades e nunca se acomodam ou defendem causas e marcas se não se sentirem totalmente representados por elas. Segundo uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), 99% desses jovens dizem que só se mantêm envolvidos em atividades de que gostam, e 96% deles encaram o trabalho como uma ferramenta de realização pessoal - não mais uma necessidade ou obrigação. Essa inquietude se reflete também no mercado de trabalho: 56% dos profissionais dessa geração querem ser promovidos em um ano.

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