Força da maré alta desgasta a estrutura do Terminal da Praia Grande
Comerciantes e trabalhadores do terminal exigem que seja realizada obra para amenizar o impacto da força do mar, como, por exemplo, um muro para frear a velocidade da água
São Luís - A força da maré alta está desgastando a estrutura do Terminal da Praia Grande, situado no Centro de São Luís. O calçadão e um gradeado instalado na parte traseira do terminal estão destruídos, por causa da velocidade da água. Comerciantes e trabalhadores do espaço público exigem que seja realizada uma obra que amenize o impacto causado pelas fortes ondas.
“Daqui um tempo, a água entrará dentro do terminal. Até hoje, ninguém faz nada. O piso está todo quebrado e a grade enferrujada. Deveriam fazer um muro forte de proteção, para amenizar e frear a velocidade da água. Tem dia que é tão forte, que quem estiver aí perto, se molha”, explicou a funcionária do Terminal da Praia Grande Edna Sousa.
Proprietário de um bar nas proximidades do terminal Rodrigo Gonçalves disse que a problemática causa transtornos e incomoda os clientes. “Falo para o pessoal ficar mais aqui na frente, porque as ondas estão fortes e cada vez se aproxima de entrar no estabelecimento. O ideal seria uma obra urgente, para, pelo menos, melhorar um pouco” revelou Gonçalves.
Sobre o avanço da água do mar para as dependências do Terminal da Praia Grande e comércios na região, O Estado tentou obter um posicionamento da Prefeitura de São Luís, mas a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) limitou-se a informar que está trabalhando em diversos bairros da capital, visando garantir a melhoria da infraestrutura de ruas e avenidas. E que as obras estão avançando gradativamente por toda a cidade e alcançam vias que nunca tinham recebido requalificação asfáltica. A Semosp informou ainda que vai enviar uma equipe ao local para fazer o levantamento das demandas.
SAIBA MAIS
No dia 17 de março deste ano, O Estado publicou uma reportagem que mostrava que a maré alta estava provocando erosão no Cais da Raposa, na Grande São Luís. Pescadores, comerciantes e moradores do entorno se sentiam prejudicados devido à ação da natureza e exigem uma obra para amenizar a situação.
A plataforma que possibilita a visualização melhor do mar está deteriorada em razão da velocidade água. Tábuas quebraram. O muro que proteção não suportou a força da água e quebrou.
Comerciante há 10 anos nas proximidades da maré, Francisca Maria Carvalho, de 58 anos, fica apreensiva com a força da água. “Quando acontece a inundação, eu não trabalho. Só depois que a maré seca eu volto. Tenho medo, porque a água vem muito forte e quebra no teto do estabelecimento. Tem de ser colocada uma grade aqui para abrir o canal e diminuir a enchente", sugeriu, durante a reportagem.
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