Saúde

Deputado aponta calote do Governo à Saúde do município de Balsas

Edilázio Júnior apresentou documentos que atestam o não pagamento de 12 meses de um convênio do Estado com a Sociedade Beneficente São Camilo que chegam somam mais de R$ 613 mil

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Edilázio apontou calote na saúde de Balsas
Edilázio apontou calote na saúde de Balsas (Edilázio Júnior)

O deputado estadual Edilázio Júnior (PSD), utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar do governador Flávio Dino (PCdoB), o repasse de mais de R$ 600 mil à Sociedade Beneficente São Camilo, Hospital São José, que por meio de um convênio presta serviços de Saúde no município de Balsas.

De acordo com o parlamentar, o calote do Executivo à entidade já se estende há 12 meses e tem resultado em atraso nos salários dos profissionais da saúde que atuam no hospital, sobretudo de médicos.

O Hospital São José, situado no município de Balsas, realiza mais de 800 procedimentos ambulatoriais e mais de 400 internações mensais, além de cirurgias na assistência Materno-Infantil e que também atende pacientes dos municípios de São Raimundo das Mangabeiras, Tasso Fragoso, Riachão, Fortaleza dos Nogueiras e Sambaíba.

Ao todo, o Governo deve um montante de R$ 613.719,98 mil à entidade, o que tem resultado no atraso de salários aos profissionais de saúde.

“Venho fazer um apelo aqui ao senhor governador e ao secretário de Saúde, senhor Carlos Lula, para que paguem os médicos que tanto trabalharam e tanto fizeram pela Saúde de Balsas antes de o hospital macrorregional ser inaugurado ali naquela cidade. Estive no município, tive a oportunidade de conversar com diversos profissionais da Saúde naquele município e todos sofrem com o atraso de um ano, mais de um ano na verdade, da Associação Beneficente São Camilo que desde 2017 prestavam serviço por meio de um convênio para o Estado”, afirmou.

Edilázio lembrou que o descaso do Governo para com os profissionais da saúde e o calote na entidade, fere o discurso de valorização, transparência e investimento defendidos pela atual gestão.

Ele também lembrou que já existe um parecer técnico emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e que determina o pagamento dos valores do convênio ao hospital, mas até o momento, não houve liberação por parte da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan).

“Existe um parecer técnico encaminhado pela SES há um ano para a Secretaria de Planejamento do Estado, para que o orçamento dos profissionais seja pago, mas até o momento não foi autorizado. Os profissionais estão precisando desse recurso e fizeram um apelo para que o governador tenha a sensibilidade honre os seus compromissos”, enfatizou.

OUTRO LADO

O Estado entrou em contato com a Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos para pedir esclarecimentos sobre o caso, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

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