Seleção Brasileira

Clima e briga por espaço esquentam com novatos na Seleção

Jogadores como Paquetá, Everton, Richarlison e Arthur são jovens que chegam com bastante apetite por uma vaga no time canarinho

Gazetapress

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Everton e Lucas Paquetá durante entrevista coletiva da Seleção Brasileira
Everton e Lucas Paquetá durante entrevista coletiva da Seleção Brasileira (EVERTON E PAQUETA )

Nova Jersey - A derrota para a Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo ainda martela na cabeça de boa parte dos brasileiros. O amistoso contra os Estados Unidos, nessa sexta-feira, será a primeira oportunidade de iniciar um trabalho de exorcismo, focado na busca por títulos em um novo ciclo, agora liderado por Tite desde seu primeiro pontapé.

Apesar do baque no Mundial da Rússia, o treinador não de desvinculou de muitas de suas convicções. Prova disso é o time que irá a campo na América do Norte: Alisson; Fabinho, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luis; Casemiro, Fred e Philippe Coutinho; Douglas Costa, Roberto Firmino e Neymar.

O fato é que são poucas as novidades. Mas, analisando o grupo, a seleção canarinho, está, sim, de cara nova. E é inegável o apetite que essa geração tem em conquistar um espaço entre atletas já consagrados e tarimbados.

Nesse primeiro contato, a timidez ainda é evidente, o deslumbre é inevitável, mas as jovens promessas não se dão por satisfeita pelo fato de estarem recendo uma primeira oportunidade.

”Acho que sou um meio-campista que posso jogar como primeiro volante, segundo (volante) ou camisa 10. Vou dar meu melhor e estou muito feliz. Quero conquistar essa posição”, afirmou Andreas Pereira, de 22 anos, jogador do Manchester United, que tem a mesma idade do gremista Everton.

Quero agarrar essa chance. Não quero só vestir a camisa, quero buscar a titularidade”, avisou Richarlison, do Everton, um ano mais novo, e chamado por causa da lesão de Pedro, outro centroavante de 21 anos.A

Nem mesmo Arthur, ex-Grêmio e atualmente companheiro de Messi e Suárez no Barcelona deixou de se encantar com o momento de poder participar de um grupo de Seleção Brasileira. “O Tite me deu a primeira chance na Seleção. Todos falam bem dele. Mas quando vi o trabalho de perto, a forma como lida com o vestiário… é incrível. Merece todos os títulos. Fez por onde, pelo caráter que tem. Sou muito sortudo e tento tirar o melhor de cada um”, analisou o volante.

Lucas Paquetá, inclusive, revelou que ajuda o fato de chegar ao grupo verde e amarelo em uma situação como essa, de início de ciclo.

“É bom não ser o único novato. Cantar junto na prenda é melhor do que cantar sozinho. Receberam bem a gente e esperamos trabalhar muito para permanecer”, disse o flamenguista, que ainda teve Hugo, goleiro do juniores do rubro-negro, convocado.

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