Eleições 2018

Alckmin aposta no horário eleitoral para reverter índices baixos nas pesquisas

Segundo o candidato do PSDB, a população passa a se interessar pela campanha a partir da propaganda na TV, momento em que, ele espera, suas propostas comecem a ser entendidas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Geraldo Alckmin aposta na propaganda
Geraldo Alckmin aposta na propaganda (Alckimin)

SÃO PAULO - O candidato ao Planalto pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que a campanha começa agora, com o início da propaganda eleitoral gratuita na televisão, no próximo dia 31. "Com a propaganda na TV aumenta o interesse pela eleição. É agora que está começando efetivamente a campanha eleitoral", afirmou, minutos antes de participar de homenagem ao jornalista Otavio Frias Filho, na Matriz Paroquial Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Sumaré, zona oeste de São Paulo. A ocasião contou com a presença também de Ana Amélia (PP), vice de Alckmin na chapa, além do tucano José Serra.


Com forte coligação, Alckmin terá cerca de 50% do tempo de propaganda gratuita na TV. "O Brasil é um país continental. É uma grande oportunidade da gente levar nossas propostas", disse.

O candidato também destacou sua viagem ainda hoje ao Sul do país, em que passará por Rio Grande do Sul, Pelotas e Porto Alegre.

Em Pelotas, Alckmin visitará um centro de atendimento para autistas. Aproveitando o gancho, destacou que seu eventual governo dará prioridade às políticas públicas para pessoas com deficiência.

"Nós temos mais de 20% da população com algum tipo de deficiência e quase 5 milhões com alguma deficiência mais grave. A primeira coisa é o acesso à saúde. Uma rede de atendimento na parte fisioterápica e educação inclusiva", disse.

O candidato também defendeu incentivos na qualificação, além de fiscalização no mercado de trabalho para que as leis de inclusão sejam aplicadas.

Álvaro Dias provoca candidato tucano

SÃO PAULO - O candidato do Podemos à Presidência, Alvaro Dias, cutucou adversários na corrida eleitoral deste ano ao dizer que alguns se dizem de centro, mas que fazem parte da "extrema direita" do espectro político, à frente, inclusive, de Jair Bolsonaro (PSL). Em sabatina promovida pelo Estadão-Faap, o senador disse ainda que o aborto não é um tema para o Presidente da República, apesar de ser da opinião de que a legislação atual deva ser mantida.

No evento, instado a se definir dentro do espectro político, o presidenciável do Podemos disse que pretende unir valores da esquerda e da direita e questionou a forma como alguns adversários se apresentam. "Tem gente que se diz de centro, mas está mais à direita que o Bolsonaro. Ou você acha que um banqueiro, que fez parte do sistema que explora a população, é de centro?"

Questionado sobre a fragmentação do centro político e como isso dá chances reais a um possível segundo turno entre PT e Bolsonaro, Dias respondeu que até buscou o centrão, mas eles não "subscreveram" suas propostas. O candidato disse ainda que não aceita fazer parte dessa "Arca de Noé". "Temos que destruir esse sistema, temos que partir ao meio esse negócio."

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