Ação audaciosa

Bandidos atacam gerente de banco e sua família em Pedreiras

Quadrilheiros fizeram a família do bancário refém, mas não conseguiram concluir o plano do assalto, devido a polícia ter descoberto a ação criminosa

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29

PEDREIRAS - Familiares do gerente do Banco do Brasil, na cidade de Pedreiras, ficaram na mira de criminosos por mais de 12 horas. Segundo a polícia, as vítimas foram abordadas pelos bandidos na noite de quarta-feira e levadas para um cativeiro, no povoado Eiras, entre Pedreiras e Lima Campos. As vítimas somente foram liberadas no fim da manhã desta quinta-feira, 23. Os bandidos não concluíram o plano, pois ao perceberem que a polícia estava mobilizada, preferiram abandonar os reféns.

Nesta quinta-feira, a movimentação de policiais civis e militares foi intensa em Pedreiras e cidades adjacentes. Barreiras, revistas e incursões foram realizadas pela polícia. O major Ricardo Almeida, comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar, pediu reforço para as corporações militares das cidades vizinhas para realizar buscas com o objetivo de prender os acusados dessa ação criminosa.

Os serviços internos desse banco como caixas e atendimento ao cliente foram suspensos nesta quinta-feira, 23, e somente os terminais eletrônicos ficaram operando. A agência volta à normalidade ainda nesta sexta-feira.

Ação criminosa

O delegado Luís Jorge, chefe do Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (Decrif), órgão da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), informou que a ação criminosa começou por volta das 19h30 de quarta-feira, 22, quando o gerente chegava a sua residência, no centro de Pedreiras.

Os quadrilheiros abordaram o bancário, e logo depois a filha e a sua namorada. Um dos criminosos permaneceu com o bancário na casa, enquanto as outras vítimas foram levadas para um cativeiro, no povoado Eiras.

Ainda ontem, o gerente foi obrigado a ir ao banco para pegar o dinheiro do cofre e entregar aos criminosos. De acordo com o delegado, essa seria a condição para que a família do bancário fosse liberada sem ferimentos. Mas, a polícia já havia sido comunicada e passou a monitorar os quadrilheiros. Os bandidos, com receio de serem presos, abandonaram as reféns no cativeiro. O delegado informou que elas conseguiram chegar até uma residência onde pediram socorro e disseram para a polícia que não haviam sofrido nenhum tipo de violência física, mas estavam fortemente abaladas.

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