SÃO PAULO - Oferecer refeições mais saudáveis é uma preocupação da maioria dos comerciantes, e aumentou o número de estabelecimentos que venderam mais a combinação arroz com feijão. As informações foram levantadas pela Ticket, marca pioneira no setor de benefícios de refeição e alimentação da Edenred Brasil, em uma pesquisa realizada com 4.500 comerciantes de 51 cidades, incluindo 23 capitais, em todo o país.
O levantamento revela que 52% dos estabelecimentos credenciados estão preocupados em oferecer refeições mais equilibradas, e o tradicional arroz com feijão é oferecido por 80% dos restaurantes.
“Os cuidados com a saúde passam, necessariamente, por uma alimentação mais saudável. Carnes brancas, legumes, verduras e frutas ganham maior aceitação, fator percebido pelos comerciantes, o que influi nas opções oferecidas aos trabalhadores, e o arroz com feijão segue imbatível na mesa do brasileiro. A Ticket incentiva a adoção de uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos, pois sabemos dos benefícios e o quanto eles podem contribuir para a melhora da saúde e do bem-estar dos empregados”, afirma a Gerente de Produto da Ticket, Vivian Yushiura Ramos.
A variação de consumo nos últimos anos reforça essa tendência. Em 2016, 25% dos comerciantes registraram aumento no consumo do arroz com feijão nas refeições. Já no ano seguinte, esses ingredientes aumentaram novamente a participação nas vendas para 32% dos restaurantes. Também tiveram incremento frutas (49%), legumes e verduras (32%) e sucos naturais (65%).
Benefícios
Poucos sabem, mas a combinação arroz com feijão é uma fonte poderosa de proteínas. Isso porque o arroz fornece a metionina, um tipo de aminoácido que, unido à lisina, aminoácido presente no feijão, forma proteínas que são utilizadas na reparação e construção de tecidos no organismo. "A combinação ajuda na regulação do organismo, assim como em processos metabólicos e fisiológicos ligados ao exercício físico. As proteínas também fornecem energia, quando os carboidratos e os lipídios são insuficientes para satisfazer as necessidades do corpo. Em atividades prolongadas, com mais de uma hora de duração, as proteínas contribuem com de 5% a 10% do total de energia", explica a nutricionista Isabelle Stoll.
Preço
O levantamento aponta também o preço cobrado pelos restaurantes. O trabalhador brasileiro paga, em média, R$ 34,14 por uma refeição completa, que inclui prato, bebida, sobremesa e café. Desse valor, R$ 19,72 são dedicados ao prato. O trabalhador que busca hábitos mais saudáveis com o consumo de uma fruta ou salada de frutas após o almoço paga, em média, R$ 6,99 por esse tipo de sobremesa, o que corresponde a 21% do valor total do preço médio da refeição.
Saúde e produtividade
O incentivo à refeição saudável é um dos objetivos do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), criado em 1976. Segundo o programa, uma alimentação de qualidade aumenta a produtividade dos empregados das empresas, ao evitar doenças e melhorar a capacidade física e resistência à fadiga.
Entre as diretrizes apontadas pelo PAT, recomenda-se que o almoço ou o jantar tenha entre 600 kcal e 800 kcal. O cardápio deve oferecer uma porção de fruta e uma porção de legumes ou verduras nas principais refeições. Cabe às empresas promover a educação nutricional e disponibilizar sugestões de cardápio saudável aos trabalhadores.
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