Paralisação de Caminhoneiros

Abimaq: exportação foi segmento que mais sofreu com greve

Segundo o economista da Abimaq, as vendas externas, que vinham ao redor de US$ 800 mi ao mês até abril, caíram para US$ 500 mi em maio

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
A expectativa, de acordo com o economista, é de que a forte queda seja parcialmente compensada pela recuperação nos embarques no mês de junho.
A expectativa, de acordo com o economista, é de que a forte queda seja parcialmente compensada pela recuperação nos embarques no mês de junho. (caminhoneiros)

BRASÍLIA - Em máquinas e equipamentos, as exportações representam o segmento que mais sofreu com a greve dos caminhoneiros em maio, segundo a Abimaq, entidade que reúne as empresas do setor. Segundo o economista da Abimaq Maurício Medeiros, as vendas externas, que vinham ao redor de US$ 800 milhões ao mês até abril, caíram para US$ 500 milhões em maio.

A expectativa, de acordo com o economista, é de que a forte queda seja parcialmente compensada pela recuperação nos embarques no mês de junho.

Para o presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan, a alta do dólar vai favorecer as exportações do setor, o que vai, por consequência, despertar a demanda interna. "O dólar ao redor de R$ 3,80 é a taxa que nós sempre quisemos", disse, acrescentando que algo como 49% do faturamento do setor deriva das exportações

Ainda de acordo com Marchesan, o atual patamar do dólar beneficia também o setor agropecuário que comprou adubos, fertilizantes e defensivos antes do início da disparada do dólar "Foi feito um hedge natural no setor agropecuário", disse.

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