Críticas

Ricardo Murad classifica de "promíscua" relação de Dino com empresa

Ex-secretário de Saúde usou as redes sociais para criticar a licitação para a construção de um hospital que tinha somente a empresa Amorim Coutinho inscrita no certame

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Ricardo Murad usou as redes socais para criticar relação de Flávio Dino com empresa
Ricardo Murad usou as redes socais para criticar relação de Flávio Dino com empresa (Ricardo Murad)

O ex-secretário de Saúde e pré-candidato ao governo do Maranhão, Ricardo Murad (PRP), usou as redes sociais para criticar a relação entre a gestão de Flávio Dino (PCdoB) com a empresa Amorim Coutinho, que havia sido contemplada com uma licitação sem concorrência para a construção de um hospital, mas não poderá iniciar porque o certame foi suspenso pela Justiça.

Segundo Murad, o governador tem uma “relação promíscua” com a Amorim Coutinho. “Flávio Dino tem uma relação promíscua com a empresa Amorim Coutinho agraciada com a obra do tal hospital da Ilha. O empresário, dono da empresa, é irmão do ex-deputado Humberto Coutinho. É o mesmo que ficou com o Parque Independência numa negociata que ainda será investigada”, afirmou o pré-candidato.

Além de falar da licitação suspensa, Ricardo Murad lembrou também que o hospital prometido por Dino para São Luís é mais uma “fantasia eleitoral” igual a que foi feita em Imperatriz, que receberia um Socorrão, mas a obra nunca aconteceu.

Licitação – O desembargador Marcelino Everton foi quem suspendeu o processo de licitação que tinha inscrito somente o Consórcio da Ilha – formado pela Amorim Coutinho e Solufarma do Brasil Engenharia – para a construção do Hospital da Ilha. A obra tem valor de R$ 132 milhões.

Everton atendeu ao pedido da Planova Planejamento e Construções S.A. que pediu liminar para suspender o processo.

O Consórcio da Ilha, inicialmente, havia sido considerado inabilitado, no entanto, recebeu uma liminar da desembargadora Cleonice Freire e conseguiu entrar no certame para a construção da unidade de saúde.

Pela decisão do magistrado, a licitação fica suspensa até que o mérito da questão seja julgado no pleno do Tribunal de Justiça (TJ).

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