Quase parando

Requalificação do prédio da Fábrica Progresso é lenta

Obra é uma parceria entre a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Petrobras e foi orçada em R$ 8.734.061,22

Daniel Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Prédio está abandonado, e fachada é utilizada como lixão, no Centro
Prédio está abandonado, e fachada é utilizada como lixão, no Centro (Sioge)

Com previsão de ser concluída no dia 2 de junho deste ano e orçada em R$ 8.734.061,22, a obra de restauração e requalificação do prédio da antiga Fábrica Progresso Maranhense, situado na Rua Antônio Rayol, no centro de São Luís, segue a passos lentos. O Estado registrou ontem que o edifício está sucateado, com janelas e escadas quebradas, paredes danificadas e muito lixo no entorno.

De acordo com guardadores de carros (flanelinhas) que atuam nas proximidades do estabelecimento, que está isolado por tapumes, de vez em quando são vistos alguns operários executando os serviços de revitalização. A obra, iniciada em 2 de fevereiro de 2017, é fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Petrobras.

A reforma está sob a responsabilidade da empresa Novo Horizonte Edificações, vencedora da licitação. O Estado tentou contato com a empresa para obter mais informações sobre a obra, mas não conseguiu retorno.

SAIBA MAIS

O prédio, onde funcionou a antiga Fábrica Progresso Maranhense, foi construído no final do século XIX e possui cerca de 4,4 metros quadrados. Foi sede do Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado (Sioge). O imóvel foi cedido pelo Estado à Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com a recuperação, o edifício custodiará os achados arqueológicos da área de implantação da Refinaria Premium, em Bacabeira, e também os artefatos que fazem parte do projeto acadêmico desenvolvido pelo Laboratório de Arqueologia da universidade. O monumento histórico, após a conclusão da obra, abrigará o curso de História e a Pós-Graduação em Arqueologia da UFMA. O espaço contará com salas, laboratórios, almoxarifado, auditório e biblioteca. O prédio da antiga Fábrica Progresso Maranhense foi cedido à Universidade Federal do Maranhão (UFMA) no dia 16 de maio de 2014, pela então governadora Roseana Sarney.

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