Recém-nascido

Polícia pede prisão de mulher que matou o filho em Araioses

Corpo de recém-nascido foi encontrado em lixão na cidade e a mãe foi autuada pela polícia que pediu a sua preventiva por homicídio

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

ARAIOSES - A polícia solicitou nesta sexta-feira, 20, ao Poder Judiciário, a prisão preventiva de Jaciane da Silva, de 21 anos, que é suspeita da morte do próprio filho, um recém-nascido do sexo masculino. O corpo da vítima foi encontrado na quarta-feira, 18, em um lixão, na área do centro da cidade de Araioses. Este é o quarto caso envolvendo abandono e morte de criança no Maranhão este ano.

O caso está sendo investigado pela delegacia de Polícia Civil do município. O delegado Rafael Reis informou que acusada já confessou o crime. Ela tem dois filhos, de 3 e outro de 1 ano, e no momento está desempregada.

A mulher declarou na polícia que escondeu a gravidez dos familiares. Ao delegado ela declarou que a criança havia nascido morta, mas ficou comprovado, por meio de exames periciais, que ela foi assassinada. “Ela vai responder pelo crime de homicídio e não por infanticídio, pois a criança nasceu viva”, explicou Rafael Reis.

Outros casos

No dia 18 de março deste ano foi presa em flagrante Karla Regina Mendes Pereira, de 23 anos, acusada de ter jogado o filho de 7 meses, da ponte José Sarney, no São Francisco. Em depoimento, a detida afirmou que sofria de transtorno mental e fazia uso de remédios controlados. A criança foi levada para o Hospital Socorrão I, no Centro. Ela não sofreu lesão grave, apenas hematomas nas costas por causa do impacto da queda.

Também em fevereiro deste ano ocorreram dois casos envolvendo recém-nascido, um deles no dia 26. Populares encontraram o recém-nascido, do sexo masculino, em um terreno baldio na cidade de Vargem Grande. A criança foi levada para o hospital da cidade e em seguida foi transferida para o Hospital da Criança, em São Luís, onde morreu.

O outro caso ocorreu no dia 23, no município de São Bernardo. Moradores encontraram o corpo do recém-nascido, sexo feminino, em via pública e o levaram para o hospital da cidade. O delegado Elpídio de Sousa, que coordenou a investigação, disse que a polícia fez buscas na região, principalmente em hospitais, mas não conseguiu identificar a mãe da criança.

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