SÃO LUÍS - As fortes chuvas dos últimos dias em São Luís comprometem vias e complicam o trânsito da cidade. O Estado flagrou dois pontos em que a pavimentação está frágil por falhas na cobertura agravadas devido às precipitações. Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de São Luís – por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) não se manifestou sobre o assunto.

O primeiro caso registrado e considerado mais grave é na Avenida Senador Vitorino Freire, na Camboa (no sentido Areinha/Beira-Mar). Nas últimas semanas, na lateral de uma das faixas da pista, um buraco começou a ser aberto devido à aparente fragilidade do asfalto e das fortes chuvas. Na sexta-feira, 6, o problema piorou e o orifício está maior, ocupando praticamente a metade do trecho.

Por causa da situação, um longo engarrafamento foi formado, já que os condutores que passavam pelo trecho, para desviar do obstáculo, eram obrigados a seguir caminho pela faixa da direita. A situação deixou motoristas insatisfeitos. “Aqui, o problema começou literalmente pequeno e ficou grande. Isso porque não foi feito nada pelo poder público para resolver o caso”, afirmou a professora aposentada Maura Oliveira, que trafega pelo local diariamente.

Para facilitar a visualização do buraco, por parte dos motoristas, alguns comerciantes da região colocaram um pedaço de madeira para sinalizá-lo. Mesmo assim, condutores reclamam do fato pois, segundo eles, a “sinalização improvisada” prejudica a passagem dos veículos para o outro lado da pista. “Em vez de ajudar, essa sinalização está piorando a situação”, afirmou o funcionário público Sebastião Bastos.

Outro caso

Além do trecho da avenida Senador Vitorino Freire, um ponto da Avenida Contorno Norte, no Cohatrac IV também está com problema semelhante. No canteiro central da via, foi aberto um buraco que, de acordo com os moradores, está no local há mais de seis meses. Durante esse período, por pouco veículos não caíram nele. Neste trecho, um pedaço de madeira sinaliza o buraco na via. “Até hoje, ninguém da Prefeitura [de São Luís] esteve aqui para falar com a gente”, disse o funcionário público José Penha.

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