SÃO LUÍS - Vias de acesso ao Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II), localizado na área da Cidade Operária, estão em estado precário. Por causa da buraqueira, o trajeto até a unidade de saúde é arriscado para quem já está com a saúde comprometida, pois nem mesmo as ambulâncias escapam dos problemas de pavimentação das avenidas. Em dias de chuva forte, os problemas se agravam. Quem mora ou trafega nas proximidades reclama da falta de ação do poder público, sobretudo porque as prefeituras de São Luís e São José de Ribamar jogam uma para a outra a responsabilidade.

Uma destas avenidas é a Norte Externa, que fica ao lado do Viva Maiobinha, é a principal via de acesso ao Socorrão II para quem trafega da Maiobinha para a Cidade Operária. A via está totalmente esburacada e nos últimos dias a situação piorou por causa das fortes chuvas. Além dos buracos, a via fica alagada. “E quem trafega por aqui não tem como ver onde os buracos ficam e acaba danificando o veículo”, afirma o mecânico Júnior Oliveira.

Se para os motoristas passar pela via é sinônimo de prejuízo, para o mecânico a palavra é outra: lucro. É que por causa das condições de trafegabilidade da via é muito comum os veículos terem problemas na suspensão. Como a oficina de Júnior Oliveira fica próximo à buraqueira os condutores acabam parando lá para resolverem o problema e poderem seguir viagem.

Outra via que dá acesso a uma das principais unidades de saúde pública de São Luís é a Avenida Principal da Santa Efigência. A via tem problemas crônicos, segundo os moradores. “Faz muito tempo que está essa buraqueira. E a cada ano piora por causa das chuvas. Se continuar chovendo tanto quanto está chovendo estes dias, essa avenida vai virar uma cratera”, comenta a moradora Alessandra Pereira.

Um dos pontos mais críticos é no cruzamento das avenidas Principal e Tancredo Neves. Nele, O Estado flagrou uma ambulância com dificuldades para trafegar. Cena que se repete diariamente, afirma Alessandra Pereira. “Eu fico me perguntando como é ficam os pacientes que são transportados nestas ambulâncias quando passam por aqui. A pessoa já está em estado grave, faz um trajeto deste cheio de dificuldades. Só pode é piorar”, comenta.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís para saber por que as vias estão nesta situação e quando o problema será resolvido, mas até o fechamento desta edição não teve retorno.

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