SÃO LUÍS - Nesta terça-feira (03), o Juiz da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, Douglas de Melo Martins, homologou acordo firmado pelo Ministério Público, acompanhado de representantes dos condomínios Provence e Toscana e de outro lado a empresa Cyrela.
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De acordo com o juiz Douglas de Melo Martins, o processo durou apenas duas semanas e o acordo foi vantajoso para todas as partes. De um lado, as centenas de famílias adquirentes dos imóveis tiveram a garantia de que os dois prédios terão todos os problemas corrigidos, receberão R$ 10.000 mil de indenização pelos danos causados, além do valor necessário para as despesas de mudança e para o pagamento de aluguel de outro imóvel enquanto durar a correção dos problemas. Isso tudo em duas semanas e sem a necessidade de ajuizarem centenas de demandas individuais que poderiam demorar muitos anos nas varas comuns.
A Cyrela, por outro lado, também saiu em situação vantajosa, já que tem mais segurança para corrigir os problemas que reconheceu ter deixado nos referidos imóveis. Além disso, corrigindo esses problemas e pedindo desculpas aos consumidores maranhenses, ela poderá restaurar a confiança perdida e que é tão necessária a qualquer empresa que queira se manter no mercado. O juiz destacou que o consumidor que não ficou satisfeito com os termos do acordo pode entrar com sua demanda individual e obter resultado diferente nas varas cíveis comuns.
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