Farra

Deputada pede que MPE investigue nomeação de capelães por Dino

Andrea Murad diz que o governador Flávio Dino promove uma farra com os cargos de capelão e Ministério Público Eleitoral (MPE) precisa conter a prática

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Andrea Murad criticou a farra de cargos de capelão feita por Flávio Dino
Andrea Murad criticou a farra de cargos de capelão feita por Flávio Dino (Andrea Murad)

Durante a discussão do Projeto de Lei 365/2017 que trata da organização da Polícia Civil e também cria novos cargos de capelães, a deputada Andrea Murad (MDB) criticou a farra do governador Flávio Dino (PCdoB) com a criação de mais vagas e a nomeação de lideranças religiosas, filiadas a partidos políticos, em troca de votos dos fiéis para estas eleições.

A líder do Bloco de Oposição destacou que o Ministério Público Eleitoral recebeu a denúncia de autoria do Partido Republicado Progressista (PRP) que revela os cargos sendo preenchidos por pastores membros do PDT, PP, PTB, PPS, DEM, PSC e PR.

“O Ministério Público Eleitoral precisa conter a farra comunista com cargos de capelães. E mais uma vez, usando a estrutura da Polícia Civil, Flávio Dino age de completa má fé, abuso de poder político, desviando a finalidade do cargo de capelão com único objetivo de angariar votos. À beira das eleições de outubro nomeia lideranças de igrejas, inclusive muitos são filiados a partidos políticos, disse.

Nesta quinta-feira, 22, mais 10 cargos foram criados através do PL 365/2017, enviado pelo governo Flávio Dino e aprovado pela bancada governista da Assembleia Legislativa. A pauta foi fortemente criticada pela categoria que acompanhava a Sessão Plenária e por vários parlamentares contrários ao projeto.

Para Andrea Murad, além da proposição desfavorecer a classe policial em vários itens e contribuir para cooptação de votos através de religiosos alinhados ao projeto de reeleição do comunista, não existem critérios técnicos para nomeação do cargo, apenas políticos.

“Por que não fazer concurso público? Não, Flávio Dino está loteando mais uma vez seu governo com lideranças religiosas em troca de votos este ano. Isso é abuso de poder religioso, com a captura de diversos líderes, evangélicos, católicos, para a empreitada político-religiosa-eleitoral. Durante evento religioso ano passado o próprio Flávio Dino, sem respeito algum às leis, comete abusos atrás de abusos eleitorais, ele mesmo confessa a utilização desse espaço como moeda de troca política", disse Murad.

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