Abandono

Moradores da Cohama realizam limpeza de praça

Espaço está abandonado pelo poder público e somente quem mora na área cuida do local

NATÁLIA REIS/ O ESTADO

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

SÃO LUÍS - Aguardando melhorias há quase 10 anos, uma praça na Rua 7, no Residencial Araras, na Cohama, está danificada, com muito mato e estrutura totalmente comprometida. Os moradores que residem em frente, cansados de esperar pelo órgão responsável, realizam a limpeza e melhorias na estrutura quando têm condições.

Segundo eles, um projeto foi apresentado a eles. Porém, até agora nada foi feito. Os moradores contam que o projeto apresentava obras de infraestrutura, como, por exemplo, reforma das calçadas, bancos novos, quadras de areia e cimento novas, entre outras. Infelizmente, quem chega ao local se depara com um cenário totalmente diferente do prometido.

Situação

Sentar nos bancos da praça? Nem pensar, porque não existem mais, restando apenas os pedaços quebrados, com a estrutura de ferro. Em todo o ambiente, o que há é a grande quantidade de mato, que já passa da altura da cintura, escondendo lixo deixado pelos moradores de rua, que muitas das vezes utilizam o local para fazer suas necessidades.

Em diversos pontos do que um dia foi a praça, é possível ver grande quantidade de lixo, entre roupas velhas, sapatos, folhas que caem das árvores, lixo doméstico, garrafas pets, sacos de salgadinhos, entre outros.

Aquela partida de futebol no final da tarde não pode ser feita, pois as duas quadras que deveriam ser utilizadas pela garotada para as partidas de futebol, também estão tomadas pelo mato crescido. “Há muito tempo esperamos por uma praça reformada, para que possamos olhar para ela e não sentir vergonha”, disse o aposentado Valdir Silva Lima.

A pouca iluminação que há no local foi providenciada pelos moradores, que se uniram e compraram os refletores e instalaram na praça. “Antes de colocarmos as lâmpadas, era tudo escuro, e com isso percebemos que usuários de drogas estavam utilizando essa casinha para venda e uso de drogas. Então, resolvemos colocar uma iluminação para inibir os usuários. Mas mesmo assim eles voltam algumas vezes”, contou o funcionário público Raimundo Nonato Silva, de 54 anos.

O Estado manteve contato com o órgão responsável pela manutenção das praças, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

SAIBA MAIS

Outra praça, no Residencial Araras, próximo à Rua 1, está abandonada. As folhas que caem das árvores estão espalhadas, grande parte do piso está rachado devido ao tamanho das raízes das árvores plantadas, que, por falta de manutenção se abrem cada vez mais. Cansados de ver a altura do mato, os moradores, por conta própria, fazem a capina.

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