Assassinato

Onze maranhenses já morreram em menos de um ano fora do estado

Só este ano, três casos já foram registrados; o último ocorreu domingo, 25, com o assassinato de Cristiane Freiras da Silva, no bairro Peixinhos, em Olinda/PE

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Anne Mickaelly Monteiro Mendonça, morta no Distrito Federal
Anne Mickaelly Monteiro Mendonça, morta no Distrito Federal (Anne)

SÃO LUÍS - Onze maranhenses foram assassinados em outros estados da federação em menos de um ano. Nos últimos dois meses já ocorreram três casos com vítimas do sexo feminino. O último registro ocorreu na noite de domingo, 25, no bairro Peixinhos, na cidade de Olinda, que faz parte da Região Metropolitana de Recife. A vítima foi Cristiane Freitas da Silva, de 35 anos.

De acordo com as informações da polícia, a vítima levou um tiro na cabeça desferido por homens não identificados, dentro de sua residência na Rua da Canoa, naquele bairro. Ela ainda foi levada para a Policlínica Campina do Barreto, em Olinda, e logo depois foi transferida para o Hospital da Restauração, no centro do Recife, onde morreu antes de ser submetida a tratamento cirúrgico.

O delegado João Felipe, de Polícia Civil de Pernambuco, que está investigando o caso, declarou que os criminosos tinham como alvo o esposo da vítima, nome não revelado, que não foi encontrado em casa. As buscas continuam na Região Metropolitana de Recife, mas até a tarde de ontem não havia registro de identificação dos acusados.

Mais mortes

Mais duas maranhenses foram assassinadas fora do Maranhão neste ano. Uma delas, identificada como Anne Mickaelly Monteiro Mendonça, de 22 anos, foi vítima de “Lesbocídio”, crime motivado por ódio, no dia 6 de janeiro, em Samambaia, no Distrito Federal. O delegado Joás Borges, da 32ª delegacia de Polícia Civil, disse que o principal acusado desse crime é José Roberto Brito Moreira, de 46 anos, que foi conduzido à delegacia, foi ouvido e está em liberdade.

O acusado declarou que no dia do crime estava vendendo churrasquinho nas proximidades da residência da vítima, que soltava rojões com o objetivo de assustar os clientes. Ele, irritado, acabou aplicando golpes de faca no rosto e pescoço da jovem, que morreu no local.

José Roberto informou, também, que a vítima, constantemente provocava a família dele e chegou a espalhar boatos na rua e por meio de rede social, de que mantinha um relacionamento amoroso com a sua filha.

A outra vítima deste ano foi a maranhense Braieny Alves Soares, de 20 anos. A polícia até ontem não havia conseguido prender as três suspeitas pela morte da jovem, que foi morta a tiros, no dia 4 de janeiro, nas proximidades de uma casa noturna, na Rua Major José Augusto de Farias, no centro de Florianópolis.

A vítima foi abordada pelas acusadas e chegaram a conversar, mas logo depois ocorreram os tiros. Braieny Alves morreu no local e as mulheres fugiram em um automóvel não identificado. O corpo da vítima foi sepultado em São Luís no dia 11 de janeiro, no cemitério Jardim da Paz, na Estrada de Ribamar.

Milena Costa, de 17 anos, irmã da vítima, disse que Braieny Alves estava morando há pouco menos de um mês na capital catarinense, trabalhando como dançarina. “No momento, a família deseja que seja feita Justiça e as acusadas possam ser presas pela polícia”, declarou a irmã da vítima.

Box

Maranhenses mortos em outros estados

Cristiane Freitas da Silva, de 35 anos (Olinda/PE)

Braieny Alves Soares, de 20 anos, (Florianópolis/SC)

Anne Mickaelly Monteiro Mendonça, de 22 anos, (Samambaia/DF)

Yago Linhares Sik, de 23 anos, (Distrito Federal)

Francisca Sousa, de 32 anos (Pradópolis/SP)

Iarla Lima Barbosa, de 25 anos (Teresina/PI)

Abner Calebe, de 20 anos e DarckRaab Souza Nascimento, de 24 anos (Patos/MG)

Camila Edna Silveira, de 28 anos (Goiânia/GO)

Marcos Vinicius Ricci (Lajeado/TO)

Eronilson Cunha de Figueiredo, de 38 anos (Porto Velho)

NÚMERO

11

Foi o número de maranhenses assassinados em menos de um ano fora do Maranhão; o último caso ocorreu domingo, 25, em Pernambuco

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