Bando

Advogado é apontado como líder do bando acusado de explodir banco em Dom Pedro

Joaquim Avelino foi preso em companhia de mais quatro criminosos. Um deles, o fazendeiro Josiel Sousa suspeito de fornecer armamento aos quadrilheiros

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
(quadrilheiros)

O advogado Joaquim Avelino Sobrinho Filho, de 32 anos, foi preso durante a noite da última sexta-feira, acusado de ser o líder do bando que teria explodido o cofre do Banco do Brasil de Dom Pedro. Ainda de acordo com a polícia, também foram detidos mais quatro envolvidos nessa ação criminosa e as prisões ocorreram nas cidades de Gonçalves Dias e Governador Acher. Com eles, foram apreendidos armas, material explosivo, drogas e dinheiro queimado.

Os outros presos foram identificados como José Araújo Ferreira, 59 anos; Leandro Ferreira da Silva, 23 anos, que tem contra si acusações de tráfico de drogas e homicídio; e Fabiano Araújo Martins, 23 anos, que teria sido contratado pelo advogado e em depoimento o entregou à polícia como partícipe do crime. Ainda foi preso Josiel José de Sousa, 56 anos, fazendeiro e suspeito de fornecer munição e arma de fogo aos quadrilheiros.

O delegado de Dom Pedro, Humberto Alves Júnior, também informou que em poder desse fazendeiro foram apreendidas várias armas de fogo de diversos calibres. “A maioria desses detidos eram os ‘olheiros’ desse bando, pois, recebiam dinheiro para monitorarem a segurança na agência”, declarou Humberto Alves Júnior.

O delegado disse que há possibilidade desses quadrilheiros terem assaltado o Bradesco do município de Senador Alexandre Costa durante a madrugada do último dia 18 como ainda suspeitos de explosões a bancos, localizados de outros estados do Nordeste.

Empreitada criminosa

O delegado informou que o bando era composta por 10 a 15 criminosos e estava portando armamento de grosso calibre. Eles chegaram à cidade nas primeiras horas da madrugada de sexta-feira, 26, efetuando disparos em via pública. Uma parte do bando se deslocou até o quartel e à delegacia onde ocorreu intensa troca de tiros. Os outros bandidos foram até a agência do Banco do Brasil.

Os quadrilheiros explodiram o cofre do banco e danificaram toda a estrutura do prédio. Os bandidos, no momento da fuga, fizeram populares de reféns, abandonaram veículos pelas ruas da cidade como também espalharam “miguelitos” pela via para dificultar a ação da polícia.

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