Levantamento

Intenção de consumo das famílias de São Luís é a maior desde 2015

De acordo com a Fecomércio-MA, o resultado do ICF ultrapassa o grau de satisfação do consumidor avaliado pela pesquisa em termos de emprego, renda e capacidade de consumo

OESTADOMA.COM / com informações da Fecomércio-MA

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador revelou aumento de 7,35%.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador revelou aumento de 7,35%. (Rua grande)

SÃO LUÍS - De acordo com um levantamento realizado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou 102,2 pontos em janeiro de 2018, em São Luís. O nível é o maior desde agosto de 2015, quando foi registrado o índice de 102,4 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador revelou aumento de 7,35%, e na evolução mensal, o indicador apontou crescimento de 3,75% em relação ao mês imediatamente anterior.

De acordo com a Fecomércio-MA, o resultado do ICF ultrapassa o grau de satisfação do consumidor avaliado pela pesquisa em termos de emprego, renda e capacidade de consumo, o que demonstra a volta do crescimento da atividade econômica. Segundo a metodologia da pesquisa, aos 100 pontos está localizada a zona de indiferença do consumidor, sendo que os níveis abaixo dessa linha são considerados de pessimismo e acima são entendidos como otimismo das famílias.

Assim, o ano já inicia com perspectiva de otimismo dos consumidores ludovicenses. “Iniciamos 2018 em um cenário de retomada das vendas, fortalecimento do mercado de trabalho e inflação sob controle. Esses fatores criam condições favoráveis que impulsionam a recuperação da confiança das famílias, com a retomada da massa salarial e um menor comprometimento do orçamento familiar”, explicou o presidente da Federação do Comércio, José Arteiro da Silva.

Para o mês de janeiro, dos sete itens analisados pelo indicador ICF, o destaque foi para o subcomponente Momento para Duráveis, que cresceu 38,9% na comparação mensal, embora o subitem Acesso ao Crédito tenha apresentado retração de -3,6%, demonstrando que o reforço no consumo de bens duráveis neste momento ainda está fortemente alicerçado na recuperação do mercado de trabalho e dependente de uma queda mais acentuada das taxas de juros que são cobradas aos consumidores.

Emprego atual

Em números absolutos, o indicador com maior representatividade na pesquisa em janeiro foi a Perspectiva Profissional, que marcou 151,4 pontos, um aumento de 1,4% em relação ao mês passado, mostrando que os consumidores têm se sentido cada vez mais seguros com relação ao futuro do emprego.

Além disso, os componentes Emprego Atual (105,6 pontos) e Renda Atual (109,8 pontos) também registraram aumento na comparação mensal de 2,2% e 0,92%, respectivamente.

“É importante destacar que a expectativa da Fecomércio-MA era de que o comércio pudesse gerar, em média, 750 empregos em São Luís e 1.600 no Maranhão no período de setembro a novembro de 2017 para atender o aumento da demanda em função das festividades de fim de ano. No entanto, de acordo com o Caged, a capital maranhense apresentou um saldo líquido de 1.011 contratações com carteira assinada e 1.941 em todo o Estado, ou seja, um aumento surpreendente de 34,8% e 21,3%, respectivamente, em relação a nossa projeção, o que demonstra que o nível de atividade econômica no comércio poderá ser maior do que o crescimento de 4% que nós havíamos calculado para o comércio no acumulado do ano passado”, avaliou José Arteiro da Silva.

Ainda de acordo com a Fecomércio-MA, são esses dados positivos registrados em 2017 que oferecem a principal sustentação para um início de 2018 tão favorável em relação à intenção de consumo das famílias em São Luís.

Saiba mais

A pesquisa nacional de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador antecedente que tem como objetivo antecipar o potencial das vendas do comércio. O indicador tem capacidade de medir, com alta precisão, a avaliação que os consumidores fazem dos aspectos importantes da condição de vida de suas famílias, tais como capacidade de consumo atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, condições de crédito, segurança no emprego e qualidade de consumo presente e futuro.

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